Antes de mais nada peço-vos perdão por não ter postado nada esse fim de semana. É que precisei dar uma descansada. A correria dessas últimas semanas me fez ter que dar uma parada obrigatória. E Deus foi muito providente em me dar um fim de semana com as minhas irmãs e amigas da Missão Canção Nova em Lorena. Gente… Até consegui acordar tarde! Nossa… Fazia tempo que não fazia isso!
Porém já agora mais descansado, retomemos nosso estudo. Estamos estudando o título aribuido a Jesus: Cristo. Como disse no podcast, Cristo não é o sobrenome de Jesus, mas é um título dado a Ele. Vimos que significa ungido. Esse título não era dado a qualquer um. Para ser ungido (escolhido, ter o óleo santo derramado sobre a sua fronte), a pessoa precisaria ser: Sacerdote, profeta ou rei. Não era uma coisa que todos nós poderíamos ser. Se você não fosse um profeta, um sacerdote, ou um Rei, você não era ungido. Veja o catecismo:
Com efeito, em Israel eram ungidos em nome de Deus os que lhe eram consagrados para uma missão vinda dele. Era o caso dos reis, dos sacerdotes e, em raras ocasiões, dos profetas. Esse devia ser por excelência o caso do Messias que Deus enviaria para instaurar definitivamente seu Reino. (CIC§436)
Essa unção representava uma escolha de Deus sobre uma determinada pessoa para uma determinada tarefa.
1. Unção de Rei
Ora, na véspera da chegada de Saul, o Senhor tinha revelado a Samuel: Amanhã, e esta mesma hora, mandar-te-ei um homem da terra de Benjamim, e tu o ungirás para chefe do meu povo de Israel, para que ele livre o povo das mãos dos filisteus. Porque voltei os meus olhos para o meu povo, e o seu clamor chegou até a mim. (1 Sm 9,16)
Saul fora ungido, e mesmo não sendo fiel ao Senhor, tinha sobre si a Unção de Deus. Era assim com todos os reis de Israel.
2. Unção de Sacerdote
“Eis como procederás para consagrá-los como sacerdotes a meu serviço… Tomarás o óleo de unção e o ungirás, derramando-o sobre a cabeça.(Ex 29, 1.7)
Este é um trecho da consagração de Aarão como sacerdote…
3. Unção de Profeta
O Senhor disse-lhe: Retoma o caminho do deserto, na direção de Damasco. Ali chegando, ungirás Hazael como rei da Síria, Jeú, filho de Namsi, como rei de Israel, e Eliseu, filho de Safat, de Abel-Meula, como profeta em teu lugar. (1 Rs 19,15-16)
Este por exemplo é um dos raríssimos casos onde um profeta fora ungido com Óleo.
Porém esperava-se que o Messias prometido, aquele que os judeus aguardavam, fosse ungido de forma diferente, pois ele teria que ser ungido não com óleo, mas com o Espírito do Senhor.
O Messias devia ser ungido pelo Espírito do Senhor ao mesmo tempo como rei e sacerdote, mas também como profeta . Jesus realizou a esperança messiânica de Israel em sua tríplice função de sacerdote, profeta e rei. (CIC§436)
E isso de fato acontecera no batismo de Jesus. Porém os judeus não sabiam exatamente como isso aconteceria. No próximo estudo vamos ver como o Espírito Santo ratificou a unção de Jesus. O fato é que a unção de Jesus Cristo, foi essa unção diferente, pois Ele foi ao mesmo tempo profeta (pois profetizou ao povo muitas coisas), sacerdote (pois foi aquele que ligou a humanidade a Deus mais uma vez e de forma definitiva) e Rei (pois é o Rei do universo).
Pax Domini
Publicado no Blog Dominus Vobiscum
Nenhum comentário:
Postar um comentário