"Quem já descobriu a Cristo deve levar Ele aos outros. Esta alegria não se pode conter em si mesmo. Deve ser compartilhada." (Papa Bento XVI)

quinta-feira, 13 de março de 2008

Influenciar ou invejar? Qual é o meu forte?


Ficar com inveja ou ciúme dos outros não ajuda em nada

Poderíamos dividir os seres humanos em duas classes: - Uns são aqueles que pelo seu modo de ser e agir conseguem influenciar pessoas para que se juntem a eles. - Outros são aqueles que preferem gastar suas energias invejando os outros.Talvez não estaríamos errados se afirmássemos: “qualquer pessoa faz o que nós queremos depois que ganhamos o seu coração”. O inverso também pode ser verdade. Dificilmente uma pessoa aceita, acolhe ou adere ao que lhe dizemos ou pedimos quando ela se sente agredida, ou mal acolhida por nós.

Não vamos conquistar uma pessoa só porque lhe pagamos um bom salário, damos bons presentes ou alguns elogios. Muito menos se continuamente a acusamos e a censuramos pelos seus erros. Um belo sinal de que conquistamos alguém é quando conseguimos ter influência sobre ele. Atrair e convocar o outro a se juntar a nós pelo que somos e fazemos e não pelo poder que dispomos nas mãos é conseqüência de uma conquista do outro. Quem tem influência logo consegue que dele outros se aproximem e se agreguem para ajudá-lo.

Numa família onde um já conquistou o coração dos outros existe prontidão e rapidez na disponibilidade de servir e ajudar. Quanto mais influente alguém for, mais seguidores e colaboradores terá. Vejamos Madre Tereza de Calcutá, João Paulo II e tantos outros líderes atuais que conhecemos. Eles têm seguidores porque tiveram uma vida autêntica e convincente, sem jamais ficar gastando energia acusando ou cobrando o que os outros poderiam ou deveriam fazer. Procuraram ter uma vida coerente e exemplar, em vez de competir e ficar com ciúmes daqueles que conseguiam conquistar seguidores. Foram autênticos, por isso têm seguidores de suas idéias, mas acima de tudo deles próprios.

Ficar com inveja ou ciúme dos outros não ajuda em nada. Antes pelo contrário, isso nos torna cada vez mais antipáticos e menos influentes. A saída é reconhecer o que os outros têm de bom. Alegrar-nos com isso. Em vez de invejá-los e falar mal deles, vamos elogiá-los em público. Isso servirá de conquista. Assim seremos mais influentes e venceremos as terríveis pragas da inveja e do ciúme.

Um boa pergunta: No meu grupo, local de trabalho e família eu costumo reconhecer e elogiar as qualidades dos outros ou fico enciumada e procurando uma forma de abafar meu “concorrente”? O ciúme mata o seu dono e atrapalha o crescimento do outro. Tomemos como proposta: Influência, sim. Ciúme, jamais!

Padre Alir

Publicado no Blog do Pe. Alir

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