Dominus Vobiscum! Tomemos o catecismo:
O nome do Deus Salvador era invocado uma só vez por ano pelo sumo sacerdote para a expiação dos pecados de Israel, depois de ele aspergir o propiciatório do Santo dos Santos com o sangue do sacrifício. O propiciatório era o lugar da presença de Deus. Quando São Paulo diz de Jesus que “Deus o destinou como instrumento de propiciação, por seu próprio Sangue” (Rm 3,25), quer afirmar que na humanidade deste último “era Deus que em Cristo reconciliava consigo o mundo” (2Cor 5,19). (CIC§433)
Neste parágrafo o catecismo faz referência a um fato da História do Povo de Israel: O Cuidado e o zelo que esse povo tinha (e tem) para pronunciar o nome de Deus. Isso era feito uma única vez no ano, quando o Sacerdote do templo aspergia o Sangue do Sacrifício sobre o propiciatório. Mas o que era o propiciatório? Era um objeto de ouro puro que cobria a Arca da Aliança. Aquilo por ser de ouro, representava o que há de mais puro e mais perfeito. Sendo a Arca, o símbolo da presença do próprio Deus, o propiciatório era banhado uma vez por ano com o sangue das vítimas que simbolizava a justiça Divina. Ou seja, para aplacar a ira de Deus, os sacerdotes uma única vez no ano, colocavam ali o sangue das vítimas (cordeiros, pombinhas, bezerros)…
Ao morrer na cruz, Jesus se fez uma vítima imolada, tal qual os bezerros, cordeiros e pombinhas. Isso diz da missão de Jesus. Agora uma curiosidade: Você já viu alguém no mundo com tal missão? Eu nunca vi. Ninguém na história da humanidade teria tido tal coragem. Ao fazer isso, ou seja, ao derramar seu sangue na cruz, Jesus nos reconciliou com Deus. Por isso que, desde os inícios da Igreja Católica, não se fazem sacrifícios. O único e grande sacrifício é feito por Jesus. O sacrificio de animais nós chamamos de sacrifício cruento (sacrifício que vemos a morte). Na missa, nós participamos do Sacrifício incruento de Jesus, ou seja, nós não vemos a carne e nem o Sangue de Nosso Senhor, pois eles são transfigurados no pão e no vinho. Isso tudo faz parte da missão de Jesus. Essa missão que está contida no seu nome - Deus Salva. Ainda existem por ai religiões e sobretudo seitas que fazem Sacrifícios de animais e até de pessoas. Mas nós como seguidores de Jesus, já temos o maior dos Sacrifícios a nosso favor: O Sacrificio de Jesus na Cruz! Isso não é maravilhoso!?
Ao dizer o Nome de Jesus, estamos recordando, ainda que inconscientemente, toda essa história. Estamos revivendo em nó todos esses fatos. Estamos proclamando um Nome Santo e Poderoso. Por isso mesmo meus irmãos, é que não podemos pronunciar o Nome de Jesus de qualquer forma. É preciso invocar sempre esse Nome, mas se deve tomar cuidado nas vezes que falamos de qualquer jeito, em qualquer conversinha, em piadinhas de mau gosto… É um Nome Santo!
Quero convidar você no dia de hoje de rezar mais uma vez a Ladainha do Santo Nome de Jesus, pedindo que o Senhor nos dê a graça de pronunciarmos sempre seu nome, mas de forma coerente e santa. Lembrando sempre, que como cristãos, precisamos sempre observar os níveis de nossas conversas. Precisamos sempre saber e ter nos nossos lábios palavras de benção e nunca de maldição. Afinal de contas… Somos cristãos!
Pax Domini
Obs.: O nosso estudo sobre o Santíssimo Nome de Jesus começou com um podcast. Para ouví-lo, clique aqui!
Publicado no Blog Dominus Vobiscum
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