"Quem já descobriu a Cristo deve levar Ele aos outros. Esta alegria não se pode conter em si mesmo. Deve ser compartilhada." (Papa Bento XVI)

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

A bênção da feminilidade


A santidade das mulheres passa pelo cultivo de sua feminilidade



Alguma coisa está muito estranha em nosso mundo que acorda para o terceiro milênio da era cristã. Nos últimos tempos tive oportunidade de girar o mundo e vi as mesmas atitudes na juventude da França, Itália, Brasil ou Japão. Parece um fenômeno universal. Não sei se é a Internet que divulga certas modas, ou são os grupos musicais que se tornam cada vez mais internacionais; como não sei se é a tal da globalização. Sei que vejo garotas sendo quase obrigadas a assumir um comportamento masculinizado, negando a bênção da feminilidade que receberam de Deus.

No Brasil alguma cantoras estimulam este tipo de comportamento "pseudolésbico". O que seria isso? Não se trata de verdadeira homossexualidade. É uma imposição cultural que fala muito forte na vida das adolescentes que, nesta idade, precisam muito de aprovação social. O grupo de amigos contribui. As conversas, as roupas, os programas de TV (alguns se tornaram verdadeiras propagandas de lesbianismo), tudo faz com que as garotas "normais", – que apenas querem namorar, casar, ter filhos –, estejam literalmente fora da moda.

É preciso que estejamos muito atentos a esta imposição cultural, pois ela fere a liberdade de nossas jovens e pode se tornar comportamento-padrão, mesmo dentro de nossas comunidades cristãs. Ser feminina, ser mulher, realizar o projeto de fecundidade que Deus sonhou é uma verdadeira bênção. Vejo que algumas garotas quando se "convertem" para Jesus, acabam abrindo mão de sua feminilidade. Nem mesmo a consagração religiosa pode privar uma mulher deste dom. Conheço religiosas, principalmente de clausura, que são lindamente femininas. Não estou falando de sensualidade. Estou falando de feminilidade.

Outro problema é a perda deste dom após o casamento. Era linda... se cuidava. Cultivava seus valores de mulher. Não apenas o cuidado físico. Também a atitude feminina... o charme, a graça! Não foi esse o elogio que o anjo deu a Maria, logo que a viu? “Alegra-te cheia de charme, ou graça...” No fundo é a mesma coisa! Mas há mulheres que fazem um retiro espiritual e voltam para casa mal-humoradas com seus maridos. Isso não faz o mínimo sentido. A conversão verdadeira melhora a nossa natureza, torna os homens mais homens e as mulheres mais femininas.

Há muitas mulheres “de Igreja” que já perceberam este problema e estão se cultivando mais... Estão se cuidando mais. Sou admirador de movimentos de casais, como as Equipes de Nossa Senhora, que insistem neste ponto.

Conheço mulheres que ao crescerem espiritualmente se tornam cada dia mais bonitas, até fisicamente. Um exemplo clássico e famoso é a Madre Teresa de Calcutá. A imagem daquela senhora enrugada não caberia em nossas passarelas. Está distante das nossas modas pós-modernas. Mas não há quem não veja naquele olhar uma profunda beleza de mulher.

A santidade das mulheres passa pelo cultivo de sua feminilidade. Rezemos pelas nossas adolescentes e jovens que são tentadas a abrir mão deste tesouro em troca de uma inútil aceitação social. Serão aceitas pelos amigos, mas não se aceitarão a si mesmas, porque Deus as criou para serem mulheres!

Leia também: A bênção da masculinidade

Padre Joãozinho, SCJ
artigos@cancaonova.com
Padre do Sagrado Coração de Jesus (dehoniano), doutor em teologia, diretor da Faculdade Dehoniana em Taubaté (SP) e autor de vários livros e canções. Conheça o blog do Pe. Joãozinho
Artigo publicado originalmente no Portal da Canção Nova

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

A alquimia da dor

Caríssimos,

Ouvi hoje uma belíssima homilia do Pe. Fábio de Melo. Nesta belíssima pregação, Pe. Fábio nos diz que temos que viver uma religião que seja capaz de mexer com as estruturas da nossa consciência, a ponto de nos fazer acordar para tudo aquilo para o qual nós dormíamos e que não sabíamos que existia dentro de nós.

Escute a seguir a pregação na íntegra.




Para ouvir esta pregação, faça uma pausa na música ambiente, se ela ainda estiver tocando (controle disponível logo abaixo do arquivo de postagens do blog - lado esquerdo).

Comunidade.CN

Caríssimos,


Na vanguarda da evolução tecnológica, a canção Nova acaba de lançar mais uma ferramenta para a evangelização... É a COMUNIDADE.CN. A Comunidade.CN é um site de relacionamentos, como tantos outros que existem por aí (Orkut, My Space, etc). Lá você pode inserir sua fotos, seus vídeos, encontrar amigos e integrantes da Canção Nova.

domingo, 26 de agosto de 2007

A influência da televisão

Caríssimos,

Hoje, domingão, um dos principais passa-tempo dos brasileiros é a TV. Muitos se entregam a essa "maravilha" do mundo moderno numa postura absolutamente passiva, sem um mínimo de reflexão e senso crítico... Simplesmente absorvem tudo o que lhe é passado por essa caixinha de sonhos e fantasias, e por vezes, banalidade, violência e crueldade.

Para uma reflexão sobre a TV e sua influência, publico aqui mais um dos belos artigos do querido Pe. Léo.

Espero que gostem... e principalmente, reflitam sobre o assunto.

Forte abraço!
"Dominus vobiscum!"



A influência da televisão

Destrói a capacidade da perplexidade de adultos e crianças

Televisão:

Muitos problemas que vivemos são decorrentes de imagens televisivas que ficaram gravadas em nossos subconscientes. É claro que a televisão amplia nossa visão de mundo, mas também sabemos o quanto desperta nossa curiosidade.

Uma criança que fica vendo programas que mostram cadáveres, assaltos e outras formas de violência acaba perdendo a capacidade da perplexidade. A criança passa a achar que o mundo é assim mesmo. E não adianta afirmar que a TV mostra aquilo que o povo quer assistir. Sabemos que os meios de comunicação, especialmente a televisão, são grandes formadores de opinião. Do contrário, não se investiria tanto em propaganda e marketing.

Quanto às cenas de sexo, homossexualismo, troca de casais... alguns poderiam dizer que é normal, já que a grande maioria das pessoas pratica sexo. Esse é um argumento bem inconseqüente. Afinal de contas, todos nós precisamos ir ao banheiro algumas vezes por dia, mas nem por isso, gostaríamos de nos ver filmados ou fotografados quando fazemos nossas necessidades naturais. Não é o fato de fazer que se autoriza a publicação.

O sexo tem a ver com intimidade. É um momento de profunda oração na vida do casal. A sexualidade está ligada ao mistério do amor. Tem relação com Deus e com a co-participação na obra da criação. Mas o modo como é apresentado, passa a ser vulgar, pecaminoso, imoral e profundamente destruidor das consciências.

A criança se acostuma com as imagens e começa a achar tudo normal. É até mesmo um crime despertar a criança para o genitalismo quando nem mesmo a sexualidade foi despertada nela. É crime ainda maior despertar e incentivar o genitalismo barato, pecaminoso e imoral.

Esse tipo de programação acaba reduzindo a infância, antecipando para a criança problemas que só conheceria mais tarde: como drogas, prostituição, traição, aborto. Por que será que quando a televisão quer aumentar a audiência, trabalha com a violência, sexo e baixaria? Porque o povo gosta de ver essas coisas, poderiam responder alguns. No entanto, sabemos que isso não é verdade.

Antes de apresentar esses fatos, a televisão se encarrega de fazer chamadas sensacionalistas e dar grande ênfase às matérias que serão apresentadas. Primeiro ela desperta a curiosidade, depois vem com as imagens terríveis que vão sendo gravadas no coração de todos nós, especialmente no das crianças. Por isso, além do uso racional da televisão, precisamos orar a partir dessas imagens distorcidas que ela provocou em nós.

Artigo extraído do livro “Seja feliz todos os dias” de Padre Léo (SCJ)

Pe. Léo

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

A bênção da masculinidade


A sexualidade faz do ser humano um colaborador com Deus


O primeiro capítulo da Bíblia é um belo poema que narra o projeto original de Deus para a criação. Cada estrofe desta canção é intercalada por um refrão, que é repetido de modo insistente: “E Deus viu que tudo era bom”.

Dia após dia, o Criador diz palavras de vida que se tornam realidade. A luz, as terras, as águas, florestas, estrelas, pássaros e peixes, animais de todo tipo são criados. Após tudo criar, Deus abençoa a criação dizendo: “Sede fecundos, encham as águas dos mares e que o pássaro prolifere sobre a terra” (Gn 1,22). A primeira bênção da Bíblia é a bênção da fecundidade. Por meio dela, a obra criada continuará seu curso. A força de vida que Deus depositou em sua obra agora tem vida própria. Cada ser vivo é chamado a colaborar com o Criador, continuando a obra da vida. “E Deus viu que tudo era bom”.

Mas no sexto dia da criação, antes de descansar, Deus criou o ser humano. O versículo 27 [Gênesis] é bastante claro: “Deus criou o ser humano à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou; criou-os macho e fêmea”. Esta é a identidade original do ser humano. Ele realiza a sua identidade mais profunda quando vive a bênção da masculinidade e da feminilidade. Deus não criou o ser humano como anjo. Criou seres sexuados. A sexualidade é uma força de vida que torna o ser humano capaz de colaborar com Deus ao continuar a obra da criação. O versículo 28 descreve a primeira bênção que a humanidade teria recebido: “Deus os abençoou e disse: “Sede fecundos, encham a terra (...)”.

Após dar a bênção da masculinidade e da feminilidade, dá a bênção da fecundidade. Deus concede esta graça à criação para que o ser humano a administre com responsabilidade. Fomos nomeados “jardineiros” da criação. E, neste momento, o refrão deste belo poema muda de modo surpreendente. Deus contempla tudo o que criou e vê que não é apenas “bom”, mas “Deus viu que era MUITO bom” (Gn 1, 31).

Tudo isso é muito sério, pois hoje vivemos um tempo de “antibênção”, de “anticriação”. Vivemos no meio de uma geração “mal-criada”. Nem vou gastar muito tempo em alertar para os riscos de uma “cultura gay” que já não se contenta em exigir “seus direitos”. Esta minoria autoritária não suporta ouvir críticas e cria mil maneiras de firmar-se como padrão de comportamento. A coisa é tão séria que muitos homens precisam simular uma “certa homossexualidade” para não parecer fora de moda. Precisamos defender o direito de ser do jeito que Deus nos criou. É preciso exaltar a família, a sexualidade vivida de maneira serena e sadia.

É verdade que algumas pessoas trazem o espinho da homossexualidade e sofrem por isso. Precisam da nossa compreensão e da nossa solidariedade. Mas isso não nos faz tímidos em anunciar que o projeto original de Deus inclui a bênção da fecundidade. É preciso louvar o Criador por isso. Peço, neste dia, por tantos casais que têm dificuldades para ter filhos e que suplicam esta bênção. Peço por tantos jovens que ensaiam para serem bons maridos. Quantas mulheres esperam encontrar esta “bênção de homem”. Uma delas me disse que isso anda meio difícil! Por que será?

Padre Joãozinho, SCJ
artigos@cancaonova.com
Padre do Sagrado Coração de Jesus (dehoniano), doutor em teologia, diretor da Faculdade Dehoniana em Taubaté (SP) e autor de vários livros e canções.
Artigo publicado originalmente no Portal da Canção Nova

terça-feira, 21 de agosto de 2007

O Que é a Semana Nacional da Família?

A Semana Nacional da Família (SNF) é um momento forte no qual a Pastoral Familiar, em articulação com as demais pastorais, movimentos, serviços e a sociedade em geral, intensifica seus esforços no sentido de evangelizar a família na globalização de seus diversos aspectos e realidades.

Objetivos Específicos da Igreja:
• Motivar cada pessoa para o aprendizado e exercício da espiritualidade e do diálogo em família;
• Motivar cada pessoa e cada família para o diálogo com Deus;
• Estabelecer a reflexão sobre a atual crise da verdade e sobre como resgatá-la;
• Refletir sobre o direito fundamental à vida, as violações deste direito e os desafios decorrentes;
• Promover a reflexão crítica sobre a cidadania, a fé e a política;
• Criticar a realidade do trabalho face à constituição de família e a dignidade humana;
• Avaliar a importância da ética nos meios de comunicação, para a família e para a formação de pessoas;
• Refletir sobre o aprisionamento gerado pela busca de poderes, e sobre o poder que libera o amor, a amizade, a partilha, a solidariedade, a justiça e a comunhão entre os homens.

Queixas permanentes


O hábito de constantemente reclamar abala os relacionamentos



Algumas atitudes são essenciais para o bom relacionamento interpessoal: o respeito, a gratuidade, a paciência, a humildade, o perdão, o amor, a esperança... Enquanto que outras, destroem os relacionamentos. São como a chuva leve em terra fofa, que, pouco a pouco, vai molhando-a e encharcando-a até que tudo se desmorona. Uma delas é a queixa permanente, digo, o hábito ou costume de estar constantemente insatisfeito com a própria vida, com as outras pessoas e com as situações que vive.

As pessoas – que têm personalidade assim – vão se tornando de tal forma insuportáveis, que os familiares, amigos e pessoas com as quais elas convivem vão se fechando em si e, conseqüentemente, não lhes dão mais ouvidos, e acabam se distanciando cada vez mais delas.

Isso acontece porque o queixoso provoca um desinteresse no outro, tornando-o emocionalmente insensível, fechando os seus canais de comunicação para não se sentirem menosprezados pelas constantes reprovações, o que faz dele [queixoso] um pessimista crônico e cínico malicioso.

Isso não quer dizer que não devamos lhe expressar o que nos preocupa ou nossas insatisfações. Contudo, ao fazê-lo, precisamos despertar nele uma reflexão que o leve a buscar um novo enfoque para as situações e soluções criativas.

É natural e – absolutamente saudável – que uma pessoa busque apoio em outra, principalmente entre os familiares e o cônjuge; no entanto, nossas relações devem ser orientadas para o futuro e não voltadas para o passado, o qual guarda, em muitos casos rancores e mágoas. Se olharmos para o futuro e para o alto, poderemos vislumbrar novos horizontes.

Mesmo que a vida lhe deva alguma coisa que o tenha feito sofrer, e que você se encontre num momento difícil de sua vida, nunca se esqueça que após a tempestade vem a bonança. E que até mesmo após uma terrível nevasca o vento tíbio faz com que a neve derreta; depois a primavera chega trazendo lindas flores e um ar de encantamento. Contudo, se continuarmos atolados na murmuração e nas queixas, não conseguiremos apreciar e aproveitar o novo tempo que surgirá.

Então, vamos renunciar as queixas?!

Mara S. Martins Lourenço
maralourenco@geracaophn.com

Publicado originalmente no Portal da Canção Nova

Porta a Porta

Caríssimos,

A Canção Nova criou o Porta a Porta... O sistema Porta a Porta consiste de pessoas que, voluntariamente, cadastram-se junto a Canção Nova, passando a ser Evangelizadores Porta a Porta. Esses voluntários recebem trimestralmente um catálogo com centenas de itens para serem oferecidos aos seus familiares, amigos, colegas de trabalho, etc, com o propósito de ser um meio de evangelização, ou seja, de levar até essas pessoas visitadas a Palavra de Deus presente nos vários produtos ofertados.

Além de ser um excelente meio de evangelização, o Sistema Porta a Porta Canção Nova é uma forma extra de renda para a pessoa que efetua as vendas, pois ela tem um desconto na venda de cada produto, podendo assim contribuir com seu orçamento familiar sem comprometer tempo e compromissos diários.

Segundo Pe. Jonas Abib,

O Porta a Porta da Canção Nova não bate na porta das casas. Ele bate na porta dos corações. Você é um parceiro de Jesus. Aí esta a dignidade: Você é o toque de Jesus na porta dos corações. O produto que você oferece, é o acréscimo. O verdadeiro objetivo de Jesus é que cada pessoa sinta o toque e abra, por dentro, a porta do coração."


Para saber mais sobre o sistema, o portal do Porta a Portal já está no ar... http://portaaporta.cancaonova.com/

Perdi o sentido da vida! Posso encontrá-lo ainda hoje?




Terça, 21 de agosto de 2007
Perdi o sentido da vida! Posso encontrá-lo ainda hoje?




Claro que sim! E que notícia maravilhosa!

O sentido de nossa vida está no "Bom dia!", "Boa tarde!", "Boa noite!", "Como vai você?" "Posso ajudá-lo?" "Conta comigo, posso escutá-lo?" "Precisa de alguma coisa?", "Você não está sozinho", e por aí vamos...

Quem procura encontrar o sentido da vida em si mesmo, continuará completamente perdido e irá se perder cada vez mais à medida em que se distanciar dos outros, buscando encontrar a vida nesta contramão.

Não duvide! Experimente encontrar um sentido para viver na vida de alguém – quem quer que seja –, e verá um novo horizonte e um jeito novo de viver norteado nos outros, pois, como afirma Dom Bosco: "A vida não nos foi dada para nós!"

Se você perdeu o sentido para a vida, encontre-o agora mesmo na pessoa que está ao seu lado!
Vamos lá?

Publicado originalmente no Portal da Canção Nova

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Jardim da Infância

Caríssimos,

Replico aqui texto, supostamente atribuído a Pedro Bial. Não estou certo da autoria, mas em todo caso, vale a pena a leitura. E principalmente, uma boa reflexão.

Jardim de Infância

...Se os pais dos rapazes que agrediram a empregada (no Rio) e dos que incendiaram o indio Galdino em Brasilia, tivessem colocado em prática parte do que aprenderam no Jardim da Infância, aquelas barbáries não teriam acontecido.

...TUDO O QUE HOJE PRECISO REALMENTE SABER, APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA

...Por Pedro Bial.

...Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.

Estas são as coisas que aprendi lá:

1. Compartilhe tudo.
2. Jogue dentro das regras.
3. Não bata nos outros.
4. Coloque as coisas de volta onde pegou.
5. Arrume sua bagunça.
6. Não pegue as coisas dos outros.
7. Peça desculpas quando machucar alguém.
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar.
9. Dê descarga. (esse é importante)
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você.
11. Respeite o outro.
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco...desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias.
13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom)
14. Quando sair, cuidado com os carros.
15. Dê a mão e fique junto.
16. Repare nas maravilhas da vida.
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também .

...Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e ai verá como ele é verdadeiro claro e firme.
...Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. ...Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair.
...Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos .

" É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver"

terça-feira, 7 de agosto de 2007

A verdadeira felicidade



Muitos descrevem só encontrar a felicidade por meio de bens materiais


Como você definiria felicidade? Algumas pessoas dizem ser o prolongamento do prazer ou um estado constante, quase permanente, de alegria, euforia, contentamento. Porém o que pode parecer objeto de felicidade para alguns não o é em absoluto para outros.

O certo é que a maioria das pessoas busca estar o máximo de tempo possível neste estado de felicidade. Muitos descrevem só encontrar a felicidade por meio da aquisição de bens materiais, isto é, ganhar muito dinheiro e poder realizar seus “sonhos de consumo”.

Afinal, ter dinheiro pode tornar uma pessoa feliz? De fato, estudos comprovam que o dinheiro pode contribuir para a melhoria dos níveis de satisfação, mas só por algum tempo. A euforia dos que ganham grandes boladas, subitamente, geralmente não dura mais que dois anos. E aqueles que já nasceram em “berço de ouro” já não dão tanta importância assim a isso.

Pesquisas também revelam que a felicidade tem pouco a ver com a riqueza ou com outros fatores externos. Elas revelam até mesmo o contrário: pessoas felizes demonstram menos dependência de bens materiais ou de circunstâncias externas. O segredo dessas pessoas é não se apoiar na busca ininterrupta de prazer ou mesmo na felicidade instalada no futuro ou no passado, mas na vivência do presente, e como dizia Comte-Sponville: “A sabedoria é viver de verdade, em vez de esperar viver”.

Elizabeth Lukas* diz que não é preciso experimentos onerosos para entender que uma pessoa só consegue ser feliz com a ajuda de outras pessoas. Estatísticas revelam que o bem-estar geral das pessoas que vivem em par ou em família é muito maior. Nem o trabalho, nem a profissão, tampouco as metas individuais, nem mesmo as amizades e os conhecimentos compensam o que a união familiar e a religião oferecem ao ser humano.

E abrindo-se ao relacionamento, isto é, não temendo se doar é que a felicidade acontece. É próprio da natureza humana precisar do outro para ser feliz, pois a “felicidade é uma porta que se abre para fora, quanto mais se tenta puxar para si, mais fechada ficará.”

Mara Silvia Martins Lourenço
mara_cn@yahoo.com.br
Psicóloga CRP 06-69253
Membro da Comunidade de Aliança Canção Nova.



Aritigo originalmente publicado no Portal da Canção Nova

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Será que o tempo cura?


Será que o tempo cura?

A cura interior permite-nos expressar melhor o amor

Todos conhecemos as frases: “Com o tempo passa” e “Depois de casado sara”. Até parece mesmo que estes chavões são consolos para quem está sofrendo. No entanto, o tempo não cura absolutamente nada. O tempo pode até mesmo anestesiar um pouco a dor. Mas os dias passam e a agonia continua. O tempo pode jogar o sofrimento para seu subconsciente ou inconsciente, fazendo-o crer que o problema foi superado.

Na realidade, o tempo não cura. Basta um acontecimento qualquer para, de repente, fazer a dor antiga voltar à superfície. Ainda que o tempo nada possa curar, Deus pode curar com o tempo. No poder do Espírito Santo, Deus pode curar o coração ferido, pode dar vida novamente a um casamento, pode livrar o sofredor de suas penas.

É claro que no pior momento da dor é importante partilhá-lo com alguém de confiança. É importante também aceitar a ajuda oferecida por amigos, profissionais da saúde psíquica, moral e espiritual. Compreensão, consolo e apoio podem trazer alívio em momentos difíceis. Mas o mais importante é curar as raízes e causas do sofrimento. E isso é possível pela cura interior, que acontece quando deixamos Deus agir em nós. Portanto, precisamos descobrir e tomar posse do infinito amor que Deus derramou e continua derramando sobre a humanidade.

Do coração de Jesus nasce o homem de coração novo, nasce a possibilidade de cura interior, porque Jesus nos leva a crer e a experienciar que o amor d’Ele é infinitamente maior que nossas misérias e pecados. Muitas vezes, as pessoas ficam protelando sua felicidade, afirmando: “Só vou ser feliz quando resolver este meu problema...” Um problema interior não pode ser um obstáculo para vivermos bem e procurarmos, com nossas limitações, servir àqueles que de nós necessitam.

As feridas da vida, que alteram nossa afetividade, não são o pecado, a culpa nem a maldade espiritual, já que não são coisas que dependam muito de nossa vontade. A demasiada preocupação de sanar essas feridas pode consumir, – em nosso próprio eu –, todas aquelas energias que poderíamos empregar na ajuda aos outros, em trabalhar bem, entre outros.

A oração de cura interior tem por objetivo curar-nos e libertar-nos, para podermos amar melhor o próximo. A cura interior permite-nos expressar melhor o amor. Faz com que nossas atitudes não prejudiquem os outros, e com que possamos nos sentir melhor e, assim, apoiemos outras pessoas com o amor sadio, alegre e comunicativo.

Artigo extraído do livro “Seja feliz todos os dias” de Pe. Léo (SCJ)

Pe. Léo

(Publicado no Portal da Canção Nova)