"Quem já descobriu a Cristo deve levar Ele aos outros. Esta alegria não se pode conter em si mesmo. Deve ser compartilhada." (Papa Bento XVI)

terça-feira, 7 de agosto de 2007

A verdadeira felicidade



Muitos descrevem só encontrar a felicidade por meio de bens materiais


Como você definiria felicidade? Algumas pessoas dizem ser o prolongamento do prazer ou um estado constante, quase permanente, de alegria, euforia, contentamento. Porém o que pode parecer objeto de felicidade para alguns não o é em absoluto para outros.

O certo é que a maioria das pessoas busca estar o máximo de tempo possível neste estado de felicidade. Muitos descrevem só encontrar a felicidade por meio da aquisição de bens materiais, isto é, ganhar muito dinheiro e poder realizar seus “sonhos de consumo”.

Afinal, ter dinheiro pode tornar uma pessoa feliz? De fato, estudos comprovam que o dinheiro pode contribuir para a melhoria dos níveis de satisfação, mas só por algum tempo. A euforia dos que ganham grandes boladas, subitamente, geralmente não dura mais que dois anos. E aqueles que já nasceram em “berço de ouro” já não dão tanta importância assim a isso.

Pesquisas também revelam que a felicidade tem pouco a ver com a riqueza ou com outros fatores externos. Elas revelam até mesmo o contrário: pessoas felizes demonstram menos dependência de bens materiais ou de circunstâncias externas. O segredo dessas pessoas é não se apoiar na busca ininterrupta de prazer ou mesmo na felicidade instalada no futuro ou no passado, mas na vivência do presente, e como dizia Comte-Sponville: “A sabedoria é viver de verdade, em vez de esperar viver”.

Elizabeth Lukas* diz que não é preciso experimentos onerosos para entender que uma pessoa só consegue ser feliz com a ajuda de outras pessoas. Estatísticas revelam que o bem-estar geral das pessoas que vivem em par ou em família é muito maior. Nem o trabalho, nem a profissão, tampouco as metas individuais, nem mesmo as amizades e os conhecimentos compensam o que a união familiar e a religião oferecem ao ser humano.

E abrindo-se ao relacionamento, isto é, não temendo se doar é que a felicidade acontece. É próprio da natureza humana precisar do outro para ser feliz, pois a “felicidade é uma porta que se abre para fora, quanto mais se tenta puxar para si, mais fechada ficará.”

Mara Silvia Martins Lourenço
mara_cn@yahoo.com.br
Psicóloga CRP 06-69253
Membro da Comunidade de Aliança Canção Nova.



Aritigo originalmente publicado no Portal da Canção Nova

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