Olá Amigos do Dominus Vobiscum! Estamos concluindo mais uma parte do nosso estudo sobre a pessoa de Jesus. E nesse tópico em especial estamos vendo por que Jesus era chamado Cristo. E hoje vamos ver um aspecto especial deste estudo, que diz muito do nosso dia a dia. Veja o catecismo:
Numerosos judeus e até certos pagãos os que compartilhavam a esperança deles reconheceram em Jesus os traços fundamentais tais do “Filho de Davi” messiânico, prometido por Deus a Israel. Jesus aceitou o título de Messias ao qual tinha direito, mas com reserva, pois este era entendido por uma parte de seus contemporâneos segundo uma concepção demasiadamente humana, essencialmente política. (CIC§439)
Será que este meus irmãos e irmãs, não é tambem o quadro atual da nossa sociedade? Será que muitos de nós não somos também assim? Acreditamos em Cristo parcialmente apenas? Será que não acreditamos que ser Messias é um alguém que venha sanar nossos problemas atuais?
Infelizmente nos anos 70 e 80, tivemos na Igreja uma Teologia que era muito bonita na Utopia, mas que na prática se perdeu, chamada Teologia da Libertação. E essa Teologia acabou reduzindo o Cristo Jesus, a uma mera figura política. Isso causou um estrago tremendo a Igreja, pois a face de Cristo foi durante esse período desfigurada.
Obs.: Perdoem-me caso haja algum visitante do Blog que goste da Teologia da Libertação, mas eu particularmente acredito nisso que disse acima. E digo isso com conhecimento de causa, pois já participei da mesma. Mas hoje percebo que existem erros graves nessa teologia, sendo muitos deles questionados pelo próprio Papa Bento XVI.
Acredito que a Igreja tenha e precise ter uma participação política na nossa sociedade, nos moldes da Doutrina Social da Igreja, porém não podemos desfigurar a face, e nem os ensinamentos de Jesus. A pergunta continua para muitos Cristãos: Quem é Jesus para você!?
Jesus acolheu a profissão de fé de Pedro, que o reconhecia como o Messias anunciando a Paixão iminente do Filho do Homem. Desvendou o conteúdo autêntico de sua realeza messiânica, seja na identidade transcendente do Filho do Homem “que desceu do Céu” (Jo 3,13) seja em sua missão redentora como Servo sofredor: “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate pela multidão” (Mt 20,28). Por isso o verdadeiro sentido de sua realeza só se manifestou do alto da Cruz. É somente após sua Ressurreição que sua realeza messiânica poderá ser proclamada por Pedro diante do povo de Deus: “Que toda casa de Israel saiba com certeza: Deus o constituiu Senhor e Cristo, este Jesus que vós crucificastes” (At 2,36). (CIC§440)
Esse é o Cristo que devemos acreditar e ensinar. O Messias. O Filho do Homem. Aquele que desceu do céu. Que fora assistido pelo Espírito Santo. O servo sofredor. Que morreu na cruz. Que ressuscitou. É óbvio que os ensinamentos e exemplos de Cristo servem para todos nós e sobretudo para os que fazem as leis desse país. Mas a figura do Cristo não se reduz a isso. Ela é maior. Os ensinamentos de Cristo não se reduzem a isso. São maiores que isso.
Observe dentro de si mesmo e perceba qual é a sua profissão de fé. Você crê num Cristo que veio para resolver seus problemas e os problemas do mundo, ou você crê no Cristo Filho do Deus vivo, que veio ao mundo para nos dar a eternidade?
Uma coisa é falar que Jesus é o Cristo. Outra coisa é entender o significado disso e professar sua fé em cima dessa realidade.
Pax Domini
Publicado no Blog Dominus Vobiscum
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