"Quem já descobriu a Cristo deve levar Ele aos outros. Esta alegria não se pode conter em si mesmo. Deve ser compartilhada." (Papa Bento XVI)

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Os santos respondem: Por que o verbo se fez carne?


Pax Domini! O nosso estudo da semana responde a seguinte pergunta: Por que o verbo se fez carne?

Uma das respostas a essa pergunta que mais refletiu na minh’alma foi a resposta dada por São Gregório de Nissa, santo nascido na Cesaréia (ou Capadócia). Teólogo, místico e escritor cristão. Padre da Igreja e irmão de São Basílio Magno. Ele disse que o verbo se fez carne porque:

Doente, nossa natureza precisava ser curada; decaída, ser reerguida; morta, ser ressuscitada. Havíamos perdido a posse do bem, era preciso no-la restituir. Enclausurados nas trevas, era preciso trazer-nos à luz; cativos, esperávamos um salvador; prisioneiros, um socorro; escravos, um libertador. Essas razões eram sem importância? Não eram tais que comoveriam a Deus a ponto de fazê-lo descer até nossa natureza humana para visita-la, uma vez que a humanidade se encontrava em um estado tão miserável e tão infeliz (São Gregório de Nissa)

Como vimos em estudos anteriores, o pecado maculou nossas almas. É preciso entender que para vencer o pecado era necessário a força de um Deus.Se você pegar o Antigo Testamento, você não vai encontrar nenhum sacerdote perdoando os pecados. Isso por que, antes da vinda de Jesus ninguém tinha esse poder. Por isso São Gregório de Nissa foi enumerando os motivos. Foi mostrando que nossa natureza jamais seria restaurada sem a vinda de Jesus Cristo.

Só Jesus pode perdoar os pecados. Só deus poderia restaurar as nossas almas.

E o verbo se fez carne, e habitou entre nós…

Pax Domini

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