"Quem já descobriu a Cristo deve levar Ele aos outros. Esta alegria não se pode conter em si mesmo. Deve ser compartilhada." (Papa Bento XVI)

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Quando nasceu a Igreja de Jesus Cristo?

Pax Domini! Ainda neste período de mudanças, estou aproveitando para atualizar alguns tópicos do Blog, que andei meio que deixando de lado por falta de tempo. Hoje irei atualizar o tópico História da Igreja. Nesse item eu costumo colocar fatos, documentos e outras coisas mais sobre a História da Nossa Igreja. E o texto que postarei hoje, foi retirado do Grande Site Católico Veritatis Splendors - O Esplendor da Verdade, que na minha singela opinião é o melhor Site de Apologética Católica do Brasil. Para quem não sabe, Apologética é um termo que significa Defesa de Fé. É um site muito bom para quem tem dúvidas sobre a fé católica. Para visitar o Veritatis Splendors clique aqui. Vale a pena dizer também que muitos dos membros da equipe Veritatis Splendors, são Ex-Protestantes que se converteram ao catolicismo por estudarem a Biblia e a História da Igreja.

Vamos ao texto então. Nele você vai refletir sobre o momento que a Igreja nasce. E é bacana você se aprofundar sobre o assunto, pois tem muita gente ai pregando asneiras sobre a Igreja, dizendo que ela nasceu com Constantino. Mentira! A Igreja nasceu com Jesus Cristo. Leia o texto e se motive a pesquisar e aprender. Este texto oferece uma continuidade. Caso desejem, podemos ir publicando aos poucos. Pax.

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Os Evangelhos mostram a Igreja como um barco, no qual Jesus está presente, embora em alguns momentos pareça estar dormindo (Mt 8,23-27). O mar que este barco atravessa é a História, às vezes calmo, outras vezes turbulento e ameaçador. Há quase dois mil anos o barco saiu de seu porto. Não sabemos quando chegará ao seu destino, mas temos certeza de que Jesus nunca o abandonará.

A Igreja é um projeto que nasceu do coração do Pai, prefigurada desde o início dos tempos, preparada na Antiga Aliança com Israel, instituída por Cristo Jesus. A Igreja é o Reino de Deus misteriosamente presente no mundo. Ela se inicia já com a pregação de Jesus. Foi dotada pelo Senhor de uma estrutura que permanecerá até o fim dos tempos. Edificada sobre Pedro e os demais apóstolos, é dirigida por seus legítimos sucessores.

A Igreja começa e cresce do sangue e da água que saíram do lado aberto do crucificado. Nela se conserva a comunhão eucarística, o dom da salvação oferecido por Jesus em nosso favor.

A Igreja é indefectivelmente santa, sem mancha e sem ruga, porque o próprio Deus nela habita, santificando-a por sua presença. O pecado dos fiéis não lhe pertence. Só em sentido derivado e indireto se pode falar de “Igreja pecadora”.

Em Pentecostes, “a Igreja se manifestou publicamente diante da multidão e começou a difusão do Evangelho com a pregação” (Ad Gentes, n. 4).

Pentecostes do ano 30. Todos reunidos: os apóstolos, Maria, parentes de Jesus, algumas mulheres. Um ruído de ventania desce do céu. Línguas como de fogo surgiram e se dividiram entre os presentes. Todos ficaram repletos do Espírito de Deus e começaram a falar em outras línguas.

Esta assembléia inicial, esta kahal, ekklesia, igreja, é o princípio. Depois do prodígio das línguas, Pedro dirigiu-se à multidão reunida na praça e fez uma memorável pregação. Muitos se converteram, especialmente judeus vindos da Diáspora. Estes levaram a Boa-Nova aos seus locais de origem, o que provocou o surgimento, bem cedo, de comunidades cristãs em Damasco, Antioquia, Alexandria e mesmo em Roma. Alguns helenistas, no entanto, permaneceram em Jerusalém. Para cuidar de suas necessidades materiais, os apóstolos escolheram sete diáconos.

Filipe, um dos sete, evangelizou em Samaria (foi lá que Simão, o Mago, ofereceu dinheiro aos apóstolos Pedro e João em troca do Espírito Santo, donde o termo simonia - tráfico de coisas sagradas e de bens espirituais) e anunciou à Boa Nova a um etíope, funcionário da casa real de Candace.

Estevão era o diácono que mais se destacava. Por sua pregação incisiva, é detido pelas autoridades judaicas, julgado e apedrejado como blasfemador. Torna-se o primeiro mártir da História da Igreja. Enquanto é assassinado, perdoa os seus perseguidores e entrega, confiante, a sua vida nas mãos de Jesus.

O manto de Estevão foi deixado aos pés de um jovem admirador do ideal farisaico chamado Saulo.

Continua….

Pax Domini

Publicado no Blog Dominus Vobiscum

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