"Quem já descobriu a Cristo deve levar Ele aos outros. Esta alegria não se pode conter em si mesmo. Deve ser compartilhada." (Papa Bento XVI)

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

“Ai de mim se não evangelizar”

Paulo de Tarso


Paulo foi uma das figuras que marcou, de forma decisiva, a história do Cristianismo, o Apóstolo que anunciou o Evangelho em todo o mundo antigo, sem nunca vacilar perante as dificuldades, os perigos, a tortura, a prisão ou a morte.

Nasceu na cidade de Tarso, na Silícia, numa família judaica na diáspora, mas com cidadania romana. Paulo não foi primeiramente um escritor, mas um rabino convertido na célebre “visão de Damasco” (Act 9,1-19; 22,4-21; 26,9-18) que percorreu muitos milhares de quilómetros, anunciando de cidade em cidade o “Evangelho” da morte e ressurreição de Jesus. Paulo morreu em Roma, no ano 67.

A aculturação do Evangelho na cultura helenista – tipicamente citadina – levou Paulo, homem da cidade, a utilizar uma linguagem mais teológica e abstracta, própria do ambiente evoluído em que pregou o Evangelho, em contraposição com a linguagem rural utilizada por Jesus no ambiente agrícola e pastoril da Palestina.

É autor de 13 Cartas do Novo Testamento, escritas a diferentes comunidades, ao longo de uns cinquenta anos: Romanos, Gálatas, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Coríntios, Filipenses e Filémon; 1 e 2 Timóteo, Tito, Efésio, Colossenses.

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Titulei esta página com uma frase de S. Paulo apresentando o Instituto como comunidade serva e missionária, para evangelizar, (Cf. Servir nº127) assumindo como desafio pessoa, partilhar convosco a convicção de que só na Palavra de Deus podemos encontrar-nos com Deus que nos ama e nos quer tornar participantes do seu Projecto de Salvação. O método proposto foi o da leccio divina, no sentido de chegarmos a viver a Palavra. O importante é deixar que a palavra de Deus dê fruto na minha existência. A pergunta a que devemos responder é a seguinte: Quais as decisões concretas a tomar, a partir desta Palavra que escutei, meditei e rezei? (Cf. Servir nº 129)

Encontro sem aprendizagem é, ou pode ser, apenas um encontro superficial e estéril. O tempo de leitura da Bíblia deve tornar-se um tempo de encontro com Jesus, para aprender com Ele.No ano Paulino, acompanhemos Paulo nos caminhos poeirentos e tortuosos da sua vida e façamos com ele a experiência da Graça e do Amor novo.

“É imperioso visitar e revisitar, frequentar, uma e outra vez, com redobrada atenção e amor, a paisagem epistolar Paulina , de modo a podermos compreender e receber o forte impacto da mensagem cristã vivida e endereçada que a atravessa. A Carta aos Romanos é o último escrito saído das mãos de Paulo, obra madura, amadurecida nas esperanças e nas dores, súmula das suas cartas anteriores e de todas elas a mais extensa e completa, que bem podemos considerar o testamento espiritual do Apóstolo. De facto, Paulo vive, anuncia, ensina e escreve a unidade e a liberdade de todos em Cristo, e é por esta realidade que dará a vida.

Que tesouro transporta, com orgulho, este judeu piedoso, organizado, determinado e apaixonado? (2 Cor 11, 22; Rm 11,1; F1 3,5-6 ; G1 1,13-14).

“D. António Couto Bispo Auxiliar de Braga”



Publicado no Blog TV Canção Nova Portugal

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