Para clarear esse conceito, apresento o encontro com Jesus sob quatro dimensões:
Encontro com Jesus que cura
É importante evitar o erro de pensar que quando encontramos Jesus que cura chegamos até o cume da experiência. Na realidade, estamos somente no início da nossa caminhada, no primeiro degrau da escada. É o encontro do homem que grita: "Ajudem-me". É o grito do homem que olha mais para si mesmo do que para a pessoa de Jesus, mas é o nosso primeiro encontro.
Encontro com Jesus Mestre
Após tê-Lo encontrado e ter experimentado a Sua misericórdia, vamos até Ele não mais para pedir, mas, ao contrário, para dar: "O que tenho de fazer, Mestre?". Esta é a dimensão de quem tem sede de saber o que Deus quer. Não mais se pergunta "o que me ajuda?", mas "o que Deus quer?". É claro que estamos em um nível mais alto.
Encontro com Jesus Amigo
Aqui, a sede do homem é a prece, a intimidade com o Senhor. Sente-se uma grande necessidade de entrar em plena sintonia com Deus. Freqüentemente acha lugares solitários para ficar a sós com o Pai. Mais que uma prece para pedir ("dê para mim"), a sua oração zela por uma união com o Senhor.
Encontro com Jesus Senhor
Neste encontro, nós nos sentimos ser totalmente d'Ele, portanto, entregamos tudo que somos e possuímos, inclusive, nossos carismas. Isso significa dizer: "Pega o que queres da minha vida, Senhor! Não sou eu que devo projetar o que tenho que fazer, és Tu que deves falar por mim".
Trecho adaptado e retirado do livro: "Cura do mal e libertação do maligno”, de Frei Elias Vella
Publicado no Portal da Comunidade Canção Nova
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