"Quem já descobriu a Cristo deve levar Ele aos outros. Esta alegria não se pode conter em si mesmo. Deve ser compartilhada." (Papa Bento XVI)

domingo, 17 de abril de 2011

Os últimos passos de Jesus em Jerusalém, Parte I



Nesta primeira parte você vai conhecer Betfagé. Aqui Jesus em sua última semana de vida, tomou o jumentinho e foi acompanhado pelo povo até a porta da cidade de Jerusalém, o povo o aclamava "Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor!" Conheça também a descida do Monte das Oliveiras, o lugar onde chorou pela cidade:"Se neste dia também tu tivesses conhecido o que te pode trazer a paz!"( Lc 19,42 ).

Fonte: WebTVCN

Domingo de Ramos e da paixão do Senhor

Jesus entra em Jerusalém como o Messias esperado, um rei humilde e pacífico, realizando plenamente a profecia de Zacarias. As multidões expressam a esperança de salvação aclamando: Hosana ao Filho de Davi!. Os discípulos são chamados a fazer o que Jesus mandou, doando a vida por amor. Jesus põe-se à mesa para cear com seus discípulos, prefigurando o dom de sua vida, que sela a nova aliança. Após a ceia, ele vai ao Monte das Oliveiras e entrega-se confiante nas mãos do Pai. Ao longo de seu ministério, Jesus foi tentado a trilhar um caminho diferente, mas manteve-se fiel ao projeto divino de salvação. Na morte de Jesus, a cortina que separava o Santo do Santíssimo, aberta somente no dia do Grande Perdão, rasga-se completamente. A abertura simboliza a aliança de amor e perdão que Deus estabelece com todos os povos. O centurião representa os que acolhem o dom da salvação e professam a fé em Jesus. As mulheres discípulas, que haviam seguido Jesus desde a Galileia, prestando-lhe serviços, acompanham o Mestre até a cruz.

Na 1ª leitura, o Servo é um perfeito discípulo, pois mantém os ouvidos atentos para ouvir a instrução do Senhor e permanecer fiel à sua missão profética. A certeza de contar com Deus, como aliado, fortalece o Servo em meio às provações e perseguições.

A 2ª leitura é um hino litúrgico que apresenta Cristo como modelo da vida cristã. O texto enaltece a atitude de despojamento de Jesus por nós e sua exaltação.

Retirado da Revista de Liturgia

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Páscoa de Jesus: a última chance

Até parece título de filme, não é verdade? Mas é a expressão de uma realidade da nossa fé. Nós já tivemos uma oportunidade extraordinária de sermos pessoas realizadas e plenamente felizes. Porém, desperdiçamos esta chance. Fizemos o projeto de Deus fracassar.

Deus nos criou em estado de graça. Mergulhados em um universo muito perfeito de comunhão e bem estar, direcionados para a conquista de nossa felicidade. Vamos relembrar com mais detalhes inspirando-nos na narrativa do livro do Gênesis. Deus coloca o homem no jardim do paraíso. “O Senhor Deus plantou um jardim em Éden e pôs ali o homem que havia formado” (Gn1, 8). Em perfeita união com ele, pois não era um jardim separado do seu, de Deus.

Era o mesmo, ou seja, o homem tinha contato amigo e constante com seu criador. O modo poético como é feita a narrativa, me faz vir à mente a figura de Deus descontraído e à vontade andando no paraíso com sua criatura. “Quando ouviram o ruído dos passos do Senhor Deus, que todas as tardes passeava pelo jardim à brisa da tarde...” (Gn 3,8).

Harmoniosa também era a relação das pessoas entre si. O ser humano foi feito um para o outro. Somos tirados do coração do outro, ou, como diz o texto, da costela do outro. “E o homem exclamou: desta vez sim é osso de meus ossos e carne de minha carne” (Gn 2,23).

“E Deus viu tudo que havia feito e era muito bom” (Gn 1,31). Parafraseando, podemos dizer: e foi a primeira chance. Perdida. O casal não corresponde. Desconfia de Deus dando ouvidos à tentação. Rompe com Deus. Instala-se o desentendimento e a violência entre si. Acontece o primeiro fratricídio. Caim mata Abel. A natureza se revolta. “Amaldiçoado será o solo por tua causa. Comerás o pão com suor de teu rosto. Ele produzirá para ti espinhos e erva daninha” (Gn 3,18). Mas o amor de Deus é insistente; Deus não desiste: “Quando, porém, chegou a plenitude do tempo, enviou Deus seu Filho para resgatar os que estavam sob a lei” (Gl 4, 4-5).

E a noticia se espalhou: “Não temais! Eis que eu vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: Nasceu-vos hoje um salvador” (Lc 2,11). Sua missão foi anunciar a misericórdia de Deus e o convite à conversão. Com sua palavra forte e poderosa, denunciar nossos erros e trazer de volta o Reino, o acesso ao paraíso novamente. A paz com Deus, com os irmãos e com a criação. Mas isto lhe custou o dom de sua própria vida. Selou e assinou com seu sangue uma nova aliança. “Este é o cálice do meu sangue; o sangue da nova aliança que será derramado por vós”.

Esta foi uma vida bem sucedida. Por isso Deus o exaltou e o ressuscitou dos mortos; e lhe deu um nome diante do qual todo joelho se dobre, no céu e na terra (Cf. Fl 2,9). O mistério da Ressurreição de Jesus é algo fascinante. Por sua entrega amorosa à morte e “morte de cruz” é conduzido ao estado de vida definitivo, pra sempre, transfigurado e vitorioso.

Isto me faz lembrar uma crônica que vale a pena mencioná-la. Fazia referência a um cemitério de Londres no qual não há túmulos cobertos de lajes e pedras, mas sim, com vegetação e lírios brancos. Um visitante foi surpreendido por uma leve chuva e se abrigou sob a marquise de uma capela. Enquanto esperava a chuva passar, contemplava a bonita paisagem e dizia interiormente: “que magnífico! Parece que os mortos florescem. Como pode: de restos mortais e ossos em decomposição surgir pureza e perfume!”.

O que na mente deste visitante é mais um devaneio poético, para a Fé cristã é a pura realidade. Da humanidade caída e afetada pela corrupção da morte Cristo faz surgir o homem livre e novo. “Pois, se pelo pecado de um só toda a multidão da humanidade foi ferida de morte, muito mais copiosamente se derramou sobre a mesma multidão, a graça de Deus” (Rom 5,15).

O que me empolga também nas conseqüências desse derramamento de vida ressuscitada e ressuscitante é que a maravilha não se restringe apenas ao nosso corpo, mas transfigura nossa vida na carne. Como Deus poderia descartar tanto esforço e conquistas do ser humano que estão ligados à nossa corporeidade e realizados cumprindo a ordem dele quando ordenou: crescei, multiplicai-vos e dominai a terra?

Somos mergulhados neste mistério da Páscoa de Jesus, na sua passagem da morte para a vida. Saímos do velho mundo do pecado para entrarmos novamente no mundo da graça. Em Cristo os mortos florescem. É a segunda chance.

Monsenhor Antonio de Pádua Almeida
Retirado do Site da Arquidiocese de Maringá

terça-feira, 5 de abril de 2011

Dinâmica da Semente e da ressurreição



Pe Fábio de Melo em sua homilia no acampamento Canção Nova srtaneja diz que É necessário morrer para ressuscitar. Adquira esta pregação clicando aqui.

Fonte: WebTVCN

domingo, 3 de abril de 2011

4º Domingo da Quaresma - Domingo da alegria e do cego de nascença

Certamente, a tensão em que as comunidades do quarto evangelho viviam junto às autoridades religiosas judaicas pode ter influenciado a construção desta narrativa, com seus diversos confrontos entre os que acolhem e os que se negam a reconhecer Jesus como o filho de Deus. No entanto, o texto possui um forte simbolismo batismal, o que explica sua escolha, desde antiga tradição, para o tempo quaresmal. O nome da piscina em que o cego se lava - “Siloé”, palavra que quer dizer “enviado” - aponta para um dos sentidos mais profundos desta passagem. Quem mergulha no “enviado”, recupera a visão. E aqui se misturam o simbolismo da água com o simbolismo da luz e da “unção”, que em grego significa “crisma”, donde deriva “Cristo”. O texto culmina com a profissão de fé - característica dos relatos evangélicos do ano A - e com um epílogo surpreendente: os papéis são trocados e os juízes são julgados.

Na Igreja primitiva, o batismo era conhecido como iluminação. De fato, a cura do cego tornou-se uma parábola da iluminação batismal. O(a) batizado(a) é um(a) iluminado(a) que tem os olhos abertos por Cristo no banho em seu nome. A iluminação é progressiva: primeiro, o cego chama Jesus de homem; depois, de profeta; finalmente, de Senhor. O batismo não é um título, mas um caminho. Na experiência do cego, essa evolução coincide com o processo de iniciação no caminho de Jesus. O texto descreve as dificuldades que a pessoa deve enfrentar até proferir a fé de modo pessoal e profundo e mostra que a libertação não acontece sem a nossa efetiva participação, deixando as obras das trevas e assumindo gradativamente as obras da luz. O caminho progressivo do cego de nascença se atualiza nos passos de quem procurar traduzir em ações concretas esta passagem: “Sabemos que passamos da morte para a vida quando amamos os irmãos”, diz o apóstolo João.

Esta passagem - páscoa e transformação - tem lugar no próprio ato de nossa celebração. Na celebração deste domingo, é toda a assembléia que se coloca no caminho da passagem das trevas para a luz, fazendo-se catecúmena, deixando-se iluminar pelo Cristo e por seu Espírito, retomando o propósito da conversão e do amor concreto como exigência batismal. Não é à toa que o texto do evangelho se estrutura através de alguns ritos litúrgicos, como a unção, o banho e a prostração: foi através da unção e do banho que o cego recuperou a vista e, pela prostração, reconheceu Jesus como Senhor. Enquanto o banho evoca o batismo, a unção aponta para a ação total do Espírito em nós, que nos recria, transforma e consagra. O gesto litúrgico da prostração significa o reconhecimento total e a adesão incondicional ao Cristo.

Na 1ª leitura, Davi é ungido rei, embora não fosse o filho primogênito. Deus toma a iniciativa de conduzir a história, escolhendo pessoas para serem seus instrumentos, sem levar em conta os méritos. A 2ª leitura salienta a necessidade de viver como filhos da luz, produzindo frutos de bondade, justiça e verdade.

Retirado da Revista de Liturgia

No irmão a força e o apoio para a vitória

Dunga
Foto: Andrea Morais/CN
Nenhum de nós está fora da tribulação, enquanto estivermos vivos, estaremos nessa realidade da prova, das aflições. Sempre estaremos vivendo alguma tribulação. Tem pessoas que querem começar um caminhada espiritual e não querem ter mais problemas, mas as provações fazem parte da vida do ser humano.

Na tribulação você precisa ser forte, pois Deus já nos disse: “Se forte e corajoso, não te acovardes”.

Considerai uma grande alegria, meus irmãos, quando tiverdes de passar por diversas provações, pois sabeis que a prova da fé produz em vós a constância. Ora, a constância deve levar a uma obra perfeita: que vos torneis perfeitos e íntegros, sem falta ou deficiência alguma.” (Tg 1,2-4)

Para chegarmos a esse estágio de sermos perfeitos, precisamos ser provados na fé. E eu lhe pergunto você tem fé? Seja uma fé provada ou imatura, está ela tem que ser provada, pois senão continuará tendo uma fé pequena. A sua fé por não ter sido provada, ou por não ter aceitado a prova, fica uma fé pequena.

Fé é o fundamento da esperança, é a capacidade de ver coisas que ainda não existem. Você tem essa fé e ela precisa ser provada. Uma mãe não vê o filho fora das drogas, isso é um teste, não desista dele, não desista do Senhor, não abandone a sua Igreja.

Para se ter esperança é necessário ter fé. Você tem fé, mas precisa aceitar o teste, em vez de ficar reclamando. Deus precisa provar sua fé, pois ela é sua base e quando mais forte estiver sua base, mais você poderá construir sobre ela. Tudo que você na Canção Nova, foi por causa de uma fé provada de um homem, Monsenhor Jonas Abib. Na sua casa será a mesma coisa, na sua fé, Deus construirá coisas maravilhosas.

Só passa por prova quem está vivo e essa prova é para o teste para que você possa ver os frutos. “pois sabeis que a prova da fé produz em vós a constância. Ora, a constância deve levar a uma obra perfeita: que vos torneis perfeitos e íntegros, sem falta ou deficiência alguma.”(Tg 1,3-4)

No play: Ouça essa pregação na íntegra

"Para que temer ser um fraco na tribulação, se Deus nos dá condições para sermos fortes" Dunga
Foto: Andrea Morais/CN



Sê forte e corajoso, pois farás este povo herdar a terra que jurei dar a seus pais. Sim, sê forte e muito corajoso, e cuida de agir segundo toda a lei que Moisés, meu servo, te prescreveu. Não te desvies nem para a direita nem para a esquerda, a fim de que tenhas êxito por onde quer que andes. Não cesses de falar deste livro da Lei. Medita nele dia e noite, para que procures agir de acordo com tudo o que nele está escrito. Assim farás prosperar teus caminhos e serás bem sucedido. Não te ordenei que sejas forte e corajoso? Não tenhas medo, não te acovardes, pois o SENHOR, teu Deus, estará contigo por onde quer que vás”. (Js 1,6-9)

Para que temer ser um fraco na tribulação, se Deus nos dá condições para sermos fortes, o Senhor não diz que se rezarmos Ele tirará as tribulações, mas que nos dará forças para suportá-las. Não há como medir a tribulação de cada um, pois cada um sente o seu peso. Deus lhe chama a ser forte e corajoso e lhe dá dicas “Medita neste livro dia e noite” como você quer passar pelas tribulações se você não lê a Palavra de Deus?

A tribulação virá, paciência! Mas junto com ela a força de Deus, para fazer de você um super guerreiro para fazer você superar o problema.E o problema nunca aumenta, a primeira vez que você o olha, ele se aparenta enorme, mas depois de você rezar, você cresce e o problema não se aparenta mais tão grande e depois de rezar ainda mais, você crescerá mais e o conseguirá ver como pequeno.

Se sua tribulação for o seu marido, sua esposa, reze por ele/ela. Você é templo do Espírito Santo, mostre o lado da santidade, da dignidade. Existe testes e provas para todas as faixas etárias, mas o Senhor lhe diz hoje: “Coragem”.

Em Hebreus 3,12 o Senhor nos diz para sermos cuidadores uns dos outros “Cuidai, irmãos, que não se ache em algum de vós um coração transviado pela incredulidade; que ninguém se afaste do Deus vivo.” Deus vivo, é Jesus na Eucaristia. Que você não se afaste do corpo, sangue, alma e divindade e também não se afaste dos outros sacramentos, confissão.

“Antes, animai-vos uns aos outros, dia após dia, enquanto ressoar esse “hoje”, para que nenhum de vós fique endurecido pela sedução do pecado - pois tornamo-nos parceiros de Cristo, contanto que mantenhamos firme até o fim a nossa constância inicial.” (Hebreus 3,13-12)

Procure sempre se manter na constância inicial, Deus tem planos para você, mas só saberá se manter-se constante e forte nas tribulações.

Assista trecho dessa pregação:

Transcrição: Regiane Calixto


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Dunga
Comunidade Canção Nova


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sábado, 2 de abril de 2011

Tribulação: oportunidade de conversão

Padre Reginaldo Manzotti
Foto: Clarissa Oliveira/CN
Seguir a Deus não é não ter cruz, por isso não devemos nos desanimar, mas confiar que o Senhor tem o melhor para nós. Temos que compreender que na vida nós estamos numa caminhada, e o ponto de partida para todos nós é compreender que as tribulações não podem ser compreendidas como castigo ou algo que nos atrapalha. Não há discipulado sem cruz, no eixo do discipulado há cruz.

Quando eu falo de cruz, estou falando do Crucificado, o nosso Redentor. No discipulado, tribulação, sofrimento e aflições fazem parte de um caminho de santificação. Se nós olharmos para a nossa vida veremos que todas as situações de sofrimento nos levam a um caminho de purificação.

A tentação vem do diabo, e as tribulações, é Deus quem permite. Vejamos essa palavra que nos ajudará a meditar melhor sobre essa realidade:
"pois o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho (Pr 3,11s). Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como filhos. Ora, qual é o filho a quem seu pai não corrige? Mas se permanecêsseis sem a correção que é comum a todos, seríeis bastardos e não filhos legítimos" (Hb 12,6-8).

Você percebe que o discípulo precisa ser formado e provado. Quem ama quer constantemente provas de amor. O castigo de Deus não é um castigo para nos aniquilar ou fazer o mal, mas sim para nos formar e educar.

Na escola de Jesus temos as tribulações e provações como pedagogia, mas tudo isso por amor. Nós temos que compreender que nós estamos na pedagogia da cruz, o sofrimento nos ajuda.

Olhamos para o esvaziamento de Jesus na cruz, e nos perguntamos: Por que Deus não fez nada? Por que Ele não tirou Seu Filho da cruz? Isso é a sabedoria de Deus. Ninguém gosta de sofrer e nem deve pedir ou buscar o sofrimento, pois não precisa ele vem.

O mais importante do que a saúde do corpo é a saúde da alma, por isso as provações estão a nosso favor e constituem uma sábia pedagogia de Jesus. As provações nos tiram do mundo e nos levam para Deus.

Fiéis participam atentamente da pregação do Padre Manzotti
Foto: Clarissa Oliveira/CN

Se você está muito mergulhado nos prazeres do mundo, muito abastecido dos bens materiais, ou tem tudo nas mãos; eu digo: Você não é uma pessoa feliz, porque são alegrias momentâneas e vão passar. Hoje o mundo somente nos oferece prazeres que passam rapidamente como as drogas, bebidas e tantas outras coisas. Por isso digo mais uma vez, as provações nos arrebatam para Deus. Deus não mexe com quem não quer, mas Ele permite que as provações aconteçam para aqueles que querem segui-Lo de perto porque essa pessoa saberá entender que é para o seu bem.

Você acha que é uma pessoa que já produz algum fruto? Claro se nós estamos aqui ou acompanhando onde você estiver, é sinal de que já damos muitos frutos e por isso a necessidade de ser podado para poder dar mais frutos.

É verdade que dói, e dói mesmo mas é para o nosso bem. Eu indico um livro muito bom sobre Madre Tereza de Calcutá que reflete para nós uma mulher que se entregou por Nosso Senhor e lutou pela santificação da Índia, um grande exemplo de vida dedicada através da caridade ao povo e a Deus. Ela, mesmo passando por um momento terrível de aridez espiritual, nunca deixou de praticar o bem, a caridade.

Nós queremos muitas vezes vida fácil, nós não queremos enfrentar os demônios interiores porque queremos facilidade, temos muitas vezes um coração duro. Entenda que esse caminho de discipulado é uma subida cheia de dificuldades, mas que tem o auxílio de Nosso Senhor.

A fé verdadeira só chega depois da tribulação, por isso deixa vir a tribulação. O Papa Bento XVI foi espetacular na sua encíclica “Spe Salvi” onde diz que, "a fé se torna verdadeira quando se assume a cruz e caminha com esperança no Senhor Jesus".

"A fé verdadeira só chega depois da tribulação" Padre Manzotti
Foto: Clarissa Oliveira/CN

Quais são as suas tribulações ou provações? Identificá-las é o primeiro passo e depois caminhar. É preciso identificar na vida espiritual o que você está vivendo. Precisamos aprender a identificar os problemas em nossa vida, digo isso para todos, pois sem Deus ficamos fracos e por isso a necessidade de se colocar diante do Senhor.

Eu sei que não estou sozinho nesse momento, Deus está comigo, esse estar na presença de Deus, essa fé de que Deus está comigo independe da situação em que vivo.

Se eu estou passando por provação eu colherei o fruto de uma fé provada. Depois de uma provação, de uma tempestade vem a bonança, mas é preciso um esperar ativo em Deus caminhando com Ele e confiante. Deus nos prova não para nos humilhar, mas para que nós possamos perceber o quanto necessitamos d'Ele, e o quanto somos frágeis.

Assista trecho dessa pregação



Transcrição: Saulo Macena


Padre Reginaldo Manzotti