"Quem já descobriu a Cristo deve levar Ele aos outros. Esta alegria não se pode conter em si mesmo. Deve ser compartilhada." (Papa Bento XVI)

sábado, 23 de abril de 2011

Três ensinamentos sobre o amor (ICor 13,1-13)



1 – Leia o texto
Mesmo que eu fale em línguas, a dos homens e a dos anjos, 
se me falta o amor, sou um metal que ressoa, um címbalo retumbante. 
Mesmo que tenha o dom da profecia, 
o saber de todos os mistérios e de todo o conhecimento, 
mesmo que tenha a fé mais total, a que transporta montanhas, 
se me falta o amor, nada sou. 
Mesmo que distribua todos os meus bens aos famintos, 
mesmo que entregue o meu corpo às chamas, 
se me falta o amor, 
nada lucro com isso. 
O amor tem paciência, o amor é serviçal, 
não é ciumento, não se pavoneia, não se incha de orgulho, 
nada faz de inconveniente, não procura o próprio interesse. 
não se irrita, não guarda rancor, 
não se regozija com a injustiça, 
mas encontra a sua alegria na verdade. 
Ele tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 
O amor nunca desaparece. 
As profecias? Serão abolidas. 
As línguas? Acabar-se-ão. 
O conhecimento? Será abolido. 
Pois o nosso conhecimento é limitado e limitada a nossa profecia. 
10 Mas quando vier a perfeição, o que é limitado será abolido. 
11 Quando eu era criança, falava como criança, 
pensava como criança, raciocinava como criança. 
Quando me tornei homem, pus cobro ao que era próprio da criança. 
12 Agora, vemos em espelho e de modo confuso; 
mas então, será face a face. 
Agora, o meu conhecimento é limitado; 
então, conhecerei como sou conhecido. 
13 Agora, portanto, permanecem estas três coisas, 
a fé, a esperança e o amor, 
mas o amor é o maior.
Primeira Epístola aos Coríntios 13,1-13
2 – Assista a explicação sobre o texto
3 – Mais informações
Na sequência do texto anterior (cap 12), São Paulo passa a destacar um dom principal, que como vimos, se sobrepõe aos outros, sendo considerado pelo apóstolo, como além do dom, um caminho – o caminho do amor. Por ser caminho, todos os dons devem passar por ele. Qualquer dom sem amor de nada adianta. Nesse trecho percebemos, inclusive, a forma de Paulo transformar um texto argumentativo num  poético. Ele literalmente canta o amor.
Esse texto podemos dividi-lo em três partes: 1. o valor do amor; 2. as qualidades do amor; 3. a duração desse amor.
A linguagem falada em diversos idiomas (conhecidas pelo apóstolo através de suas viagens); a linguagem dos anjos (capítulo seguinte) e a linguagem não falada, mas musical dos instrumentos, nenhuma delas se compara ao amor.
O dom da profecia na qual visões, explicações e mistérios são revelados aos profetas, a sabedoria humana ou a sabedoria revelada pelos anjos e nem a fé que promove grandes feitos, nada sem amor. Nem a doação de esmolas ou ainda, o martírio, doar a própria vida são tidos como nada, se não existe amor.
Passa-se a elencar quinze características do amor. Mistura o que se deve evitar com o que se deve cultivar. São verdadeiros conselhos, ainda mais por apresentarem semelhanças com trechos de livros sapienciais. Essas características servem também para colocar todos voltados para o amor comum, uma vez que as diferenças na comunidade serviam, como já vimos, para gerar facções.
Todos os dons e carismas ficam relativizados se colocados diante do amor. Aqueles são passageiros e de uso provisório, enquanto este é pleno e eterno.
São Paulo ensina que o conhecimento, tão valorizado pelos Coríntios, é imperfeito e o amor que o aperfeiçoa (13,9-10). E por isso retoma o motivo da imaturidade da comunidade: a divisão. O apóstolo mostra que se na comunidade houver amor, não acontecerá mais divisão (13,11-12). Esse trecho relaciona , justamente, conhecimento, maturidade e amor.
Restam a fé, a esperança e o amor. Ambos são abstratos e ligados a uma vida espiritual madura. Fé e esperança, para o apóstolo, se relacionam: a fé é a esperança no que não se vê. Mas o amor é que engloba tudo. O amor é a maior de todas as coisas: materiais, intelectuais, espirituais…
4 – Como aplicar o texto na vida
- O amor é um caminho na minha vida, ou seja, tudo o que faço, passa pelo amor?
- O amor para mim é apenas sentimentalismo ou ele é um caminho de vida, uma proposta?
- Como passar meus atos, pensamentos, situações… pelo caminho do amor?
5 – Comente, participe através da área abaixo
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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sexta-feira da Paixão do Senhor



Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito







A Igreja, com a meditação da Paixão de seu Senhor e Esposo e com a Adoração da Cruz, comemora a sua origem, nascida do lado de Cristo crucificado, e intercede pelo mundo. Na celebração da tarde de Sexta-feira Santa, recebemos em comunhão o Corpo do Senhor. “Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito”.

Is 52,13-53,12
Sl 30 (31),2.6.12-13.15-16.17.25 (R/. Lc
23,46)
Hb 4,14-16; 5,7-9
Jo 18,1-19,42

Roteiro diário

Oração: Reze esta oração, composta pelo Papa Paulo VI. Pouco a pouco, você saberá repeti-la com calma e ser acompanhado por ela muitas vezes durante o ano.

Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora, fechado a todas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezível competição humana, compenetrado do sentido da santa Igreja! Um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao coração do Senhor Jesus! Um coração grande e forte para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos! Um coração grande e forte, para superar todas as provações, todo tédio, todo cansaço, toda desilusão, toda ofensa! Um coração grande e forte, constante até o sacrifício, quando for necessário! Um coração cuja felicidade é palpitar com o coração de Cristo e cumprir, humilde, fiel e firmemente a vontade do Pai. Amém.

Leitura orante da Palavra de Deus: Leia o texto indicado para cada dia, escolhendo o Evangelho do dia ou uma das leituras indicadas pela Igreja.

Gestos penitenciais: Três práticas acompanham nossa Quaresma: a oração, a penitência ou jejum e a caridade. Acolha nossas propostas e exercite a criatividade, descobrindo e atualizando estas práticas em sua vida diária.



Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA

Fonte: Portal da Comunidade Canção Novas

“Se só buscas a Cristo em Sua glória, então não és digno de Sua cruz”

A belíssima frase que entitula este artigo é atribuída a São Padre Pio de Pietrelcina, o santo capuchinho que durante 50 anos viveu estigmatizado elevando a todos com seus conselhos e milagres, especialmente através do Sacramento da Confissão. Ninguém mais abalizado que ele para afirmar algo tão verdadeiro e tão moderno.

Sabemos como o Senhor esvaziou-se de sua divindade e fez-se pequeno, fez-se homem, fez-se pobre de todos os bens do céu para tornar-nos ricos de sua riqueza, como diz Paulo em Coríntios. Sabemos, também, quantos milagres ele realizou, quantos mortos ressuscitou, quantas vezes a natureza terrestre e angélica se prostrou, em obediência, a seus pés através do mar, dos ventos, das curas, dos exorcismos.

Naturalmente, todos desejamos seguir Jesus, ser como ele, viver a vida dele, com os seus pensamentos, seus sentimentos, seu amor ao Pai e aos homens. Esse desejo santo, contudo, tende a estar mais atento aos milagres e prodígios do que à paixão e à cruz. Queremos, certamente, ser como Jesus é: o Deus das maravilhas, o Filho do homem enquanto amado e seguido por muitos que, em seu tempo, iam atrás dele fosse onde fosse... exceto à cruz.

Mesmo seus discípulos mais fiéis, aqueles a quem escolhera e chamara pelo nome, com eleição eterna e eterno afeto, mesmo esses o abandonaram na cruz, com exceção de João. É que muitos naquela época, como muitos hoje, buscam o Senhor pelo que ele lhes pode dar e não pelo que eles podem “dar” ao Senhor. Buscam o Senhor em sua glória, mas fogem em sua cruz.

Para entendermos bem esse mistério de troca de amor, é preciso saber que o Senhor assumiu nossa humanidade e jamais irá separar-se dela. Jesus, para sempre e sempre, é Deus e homem. É também, cabeça da Igreja, isso é, nossa cabeça, aquele a quem seguimos. Isso, somado ao milagre cotidiano da Eucaristia, significa que o Senhor que se fez carne, partilha conosco toda nossa vida: sofrimentos e alegrias, dores e felicidade.

A partilha entre os que se amam jamais é unilateral. É exatamente porque Jesus nos ama que partilha conosco sua glória: as curas, os milagres, as ressurreições no corpo e na alma, na Igreja, na sociedade, na natureza. A maior e mais nobre das partilhas, porém, a partilha de sua paixão e cruz é o fundamento mesmo de seu amor por nós e do nosso por ele.

Ao encarnar-se, assumiu para si nossa maior podridão, nossa mais poderosa fonte de sofrimento e causa de nossa morte: o pecado. Sem jamais ter pecado, tomou sobre si, em sua paixão e cruz, todo o sofrimento e morte que o pecado havia feito entrar no mundo. O resultado foi sua morte na cruz e sua ressurreição.

Nós, como corpo de Cristo, somos chamados a amá-lo e ser corpo de seu corpo, alma de sua alma, esposa, Igreja. O amor consiste em estar presente tanto na gloria quanto na dor. É verdade que nossos atos de amor a Cristo não acrescentam nada à sua cruz. Entretanto, acrescentam – e muito – à nossa salvação e à do mundo. É nesse sentido que São Paulo diz: “Suporto em minha carne o sofrimento que faltou à cruz de Cristo”.

Em nossa vida, não precisamos buscar sofrimentos, não é verdade? Eles simplesmente nos alcançam de todas as formas, como consequência do pecado que marcou toda a criação. A grande boa nova é que podemos, pela cruz de Cristo, nos libertar desse sofrimento exatamente como ele mesmo se libertou: escolhendo livremente sofrer a dor que se nos apresenta não mais sozinhos, mas com ele e com o Pai e tomando, com ele, nossa cruz. Mas atenção: o sofrimento só se transforma em cruz em três condições: primeira, que transformemos a dor que nos atinge em dor livremente escolhida e acolhida por nós por amor a Cristo e à humanidade; segunda: que o unamos à cruz de Cristo, que vence o pecado, a dor e a morte; terceira, que o transformemos em ato de amor a ele e aos homens que ainda não o conhecem, isto é, que o amam e obedecem.

O mais lindo nessa história toda é que, ao buscarmos Cristo não somente em sua glória, mas também em sua cruz, seremos dignos dela e dele. Ou seja, viveremos uma vida de entrega de amor a Cristo por amor ao homem. O belo, porém, é que ao abraçar a cruz de Cristo através de nossos sofrimentos de cada dia, do menorzinho ao maior de todos, estaremos caminhando ... para a sua glória.

Isso mesmo! O caminho para a glória de Cristo e do céu é a cruz. É unir-se a ele através do amor, abraçando por amor o sofrimento que ele abraçou em sua paixão. Não há outro caminho para a glória. E não há glória autêntica que não seja a de Cristo. É por isso que, com razão, o santo diz: se só busca a Cristo em sua glória, então, não és digno de sua cruz. O contrário também é verdadeiro: se buscas a Cristo em sua cruz, serás digno de sua glória.

Maria Emmir Nogueira

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Missa de lava pés



Veja os melhores momentos da celebração de lava pés na Canção Nova.

Fonte: WebTVCN

domingo, 17 de abril de 2011

Evangelho (Mateus 21,1-11)


Domingo, 17 de Abril de 2011
Domingo de Ramos




— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 1Jesus e seus discípulos aproximaram-se de Jerusalém e chegaram a Betfagé, no monte das Oliveiras. Então Jesus enviou dois discípulos, 2dizendo-lhes: “Ide até o povoado que está ali na frente, e logo encontrareis uma jumenta amarrada, e com ela um jumentinho. Desamarrai-a e trazei-os a mim! 3Se alguém vos disser alguma coisa, direis: ‘O Senhor precisa deles’, mas logo os devolverá’”.
4Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelo profeta: 5Dizei à filha de Sião: Eis que o teu rei vem a ti, manso e montado num jumento, num jumentinho, num potro de jumenta”.
6Então os discípulos foram e fizeram como Jesus lhes havia mandado. 7Trouxeram a jumenta e o jumentinho e puseram sobre eles suas vestes, e Jesus montou. 8A numerosa multidão estendeu suas vestes pelo caminho, enquanto outros cortavam ramos das árvores, e os espalhavam pelo caminho. 9As multidões que iam na frente de Jesus e os que o seguiam, gritavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!” 
10Quando Jesus entrou em Jerusalém a cidade inteira se agitou, e diziam: “Quem é este homem?” 11E as multidões respondiam: “Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!

Evangelho (após a Procissão dos Ramos, durante a Liturgia da Palavra) 
(Mt 27,11-54) - Forma breve

Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo Mateus: Naquele tempo,11Jesus foi posto diante de Pôncio Pilatos, e este o interrogou:
Ass.: “Tu és o rei dos judeus?” 
Narrador 1: Jesus declarou: 
Pres.: “É como dizes”. 
Narrador 1: 12E nada respondeu, quando foi acusado pelos sumos sacerdotes e anciãos.13Então Pilatos perguntou: 
Leitor 1: “Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?” 
Narrador 1: 14Mas Jesus não respondeu uma só palavra, e o governador ficou muito impressionado. 15Na festa da Páscoa, o governador costumava soltar o prisioneiro que a multidão quisesse. 16Naquela ocasião, tinham um prisioneiro famoso, chamado Barrabás. 17Então Pilatos perguntou à multidão reunida: 
Ass.: “Quem vós quereis que eu solte: Barrabás, ou Jesus, a quem chamam de Cristo?” 
Narrador 2: 18Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja. 19Enquanto Pilatos estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele: 
Mulher: “Não te envolvas com esse justo, porque esta noite, em sonho, sofri muito por causa dele”.
Narrador 2: 20Porém, os sumos sacerdotes e os anciãos convenceram as multidões para que pedissem Barrabás e que fizessem Jesus morrer. 21O governador tornou a perguntar: 
Ass.: “Qual dos dois quereis que eu solte?”
Narrador 2: Eles gritaram:
Ass.: “Barrabás”. 










Narrador 2: 22Pilatos perguntou: 
Leitor 2: “Que farei com Jesus, que chamam de Cristo?
Narrador 2: Todos gritaram: 
Ass.: “Seja crucificado!”
Narrador 2: 23Pilatos falou:
Leitor 1: “Mas, que mal ele fez?” 
Narrador 2: Eles, porém, gritaram com mais força: 
Ass.: “Seja crucificado!”
Narrador 1: 24Pilatos viu que nada conseguia e que poderia haver uma revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão, e disse: 
Leitor 2: “Eu não sou responsável pelo sangue deste homem. Este é um problema vosso!”
Narrador 1: 25O povo todo respondeu: 
Ass.: “Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos”.
Narrador 1: 26Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus, e entregou-o para ser crucificado. 27Em seguida, os soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio do governador, e reuniram toda a tropa em volta dele. 
Ass.: 28Tiraram sua roupa e o vestiram com um manto vermelho; 
Narrador 1: 29depois teceram uma coroa de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça, e uma vara em sua mão direita. Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram, dizendo: 
Ass.: “Salve, rei dos judeus!” 
Narrador 2: 30Cuspiram nele e, pegando uma vara, bateram na sua cabeça. 31Depois de zombar dele, tiraram-lhe o manto vermelho e, de novo, o vestiram com suas próprias roupas. Daí o levaram para crucificar. 32Quando saíam, encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. 33E chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer “lugar da caveira”. 
Narrador 1: 34Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Ele provou, mas não quis beber. 35Depois de o crucificarem, fizeram um sorteio, repartindo entre si as suas vestes. 36E ficaram ali sentados, montando guarda. 37Acima da cabeça de Jesus puseram o motivo da sua condenação: 
Ass.: “Este é Jesus, o Rei dos Judeus”. 
Narrador 1: 38Com ele também crucificaram dois ladrões, um à direita e outro à esquerda de Jesus. 39As pessoas que passavam por ali o insultavam, balançando a cabeça e dizendo: 
Ass.: 40”Tu, que ias destruir o Templo e construí-lo de novo em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!”
Narrador 2: 41Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, junto com os mestres da Lei e os anciãos, também zombavam de Jesus: 
Ass.:42”A outros salvou... a si mesmo não pode salvar! É Rei de Israel... Desça agora da cruz! e acreditaremos nele. 43Confiou em Deus; que o livre agora, se é que Deus o ama! Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus”. 
Narrador 1: 44Do mesmo modo, também os dois ladrões que foram crucificados com Jesus o insultavam. 45Desde o meio-dia até as três horas da tarde, houve escuridão sobre toda a terra. 46Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito: 
Pres.: “Eli, Eli, lamá sabactâni?”
Narrador 1: Que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” 47Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o, disseram: 
Ass.: “Ele está chamando Elias!”
Narrador 1: 48E logo um deles, correndo, pegou uma esponja, ensopou-a em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara, e lhe deu para beber. 49Outros, porém, disseram:
Ass.: “Deixa, vamos ver se Elias vem salvá-lo!”
Narrador 1: 50Então Jesus deu outra vez um forte grito e entregou o espírito.

(Todos se ajoelham.)

Narrador 2: 51E eis que a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes, a terra tremeu e as pedras se partiram. 52Os túmulos se abriram e muitos corpos dos santos falecidos ressuscitaram! 53Saindo dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus, apareceram na Cidade Santa e foram vistos por muitas pessoas. 54O oficial e os soldados que estavam com ele guardando Jesus, ao notarem o terremoto e tudo que havia acontecido, ficaram com muito medo e disseram: 
Ass.: “Ele era mesmo Filho de Deus!”

Assista a reflexão deste evangelho:






- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.




Fonte: Portal da Comunidade Católica Canção Nova