"Quem já descobriu a Cristo deve levar Ele aos outros. Esta alegria não se pode conter em si mesmo. Deve ser compartilhada." (Papa Bento XVI)

segunda-feira, 11 de junho de 2007

A mudança começa nos pais!

A mudança começa nos pais!

bote.jpgDeus concedeu aos pais o privilégio de iniciar uma geração com o nome da família. Uma geração, personalizada, que terá sua fama conhecida nas ruas, bairros, cidades, quem sabe, no mundo…Em contrapartida, responsabilidades não faltarão para aqueles que responderam ao chamado da paternidade.

Antes de nos tornarmos pais, vivemos a experiência de ser filhos. Experimentamos o conforto de esperar dos pais a providência para todas as coisas. Dentro da limitação e dos “apuros” financeiros que eles viveram, nem sequer tomávamos conhecimento.
Na nossa historia de filhos, certamente, tivemos outras experiências, que nos fizeram sofrer, talvez pela dificuldade de nossos pais ao acesso à informação, capacitação, ou, até mesmo do medo deles se abrirem para a busca de ajuda com pessoas mais experientes. Com isso, talvez, muitos filhos provaram dos amargos momentos de rispidez que não desejamos levar adiante, agora, como pais.

Embora tenhamos conhecimento dos erros cometidos, involuntariamente, por eles, começa em nós a busca de ser diferente, a fim de favorecer e resguardar a harmonia, a paz dentro do nosso “reino” e evitar atitudes que poderiam facilmente nos distanciar do sadio entrosamento. Com a chegada de alguém que, sem medo de incomodar, nos acordará por inúmeras vezes durante a noite e em outros momentos, mesmo ainda embalado no sono, não hesitará de fazer xixi em nossa roupa limpa; uma profunda transformação acontecerá, não somente no temperamento de pais, mas uma nova atmosfera tomará conta, também, da casa.

Fazendo memória da realidade de filho que se tornou pai, sabemos que enfrentaremos os mesmos problemas e preocupações que viveram nossos genitores no passado. Entretanto, sem nos deter aos erros vividos, estaremos juntos trocando experiências e assumindo novos posicionamentos face às dificuldades que surgirão no desejo de minimizá-los.
Ainda que não saibamos lidar com tamanha responsabilidade, aceitamos o báculo da nossa igreja doméstica para iniciar a mesma jornada que há milhares de anos foi, também, confiada a um profeta, incumbido-lhe a missão de conduzir seu povo à terra prometida.

Confiante que Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos, peçamos a Ele a graça de estarmos atentos aos Seus ensinamentos a fim de alcançarmos o objetivo de educar nossas crianças sob a verdade da Igreja, conforme havíamos prometido no ato da celebração do matrimônio.

Um abraço.

José Eduardo Moura



Artigo publicado originalmente no portal Comportamento

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