É preciso desmistificar as lendas sobre essa leitura
Denis Duarte explica, neste vídeo, a Bíblia como literatura. O objetivo do autor é desmistificar as muitas lendas acerca do Livro Sagrado.
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É santo o que os meus olhos enxergam. A cor amarela encontra moldura no azul dos contornos do céu. Ao longe, o verde completa o quadro. Paira sobre a cena um mistério raro, como se houvesse uma névoa a me recordar que a raridade da beleza é uma epfania divina.
O meu desejo é deixar de seguir o caminho que me leva ao meu destino. Impossibilitado da parada, ouso diminuir a marcha. Quero a cena dentro de mim. Ouso rezar a Deus que me permita registrar na memória a beleza que não posso aprisionar.Olho para os que passam. A velocidade dos carros não permite que os seus ocupantes vejam o que vejo. Eles estão privados da mística que só pode ser compreendida quando os passos perdem a pressa. Estão ocupados demais com suas urgências práticas. É preciso chegar. Há muitas iniciativas a serem tomadas e o tempo não pode ser perdido.
Enquanto isso, o ipê se ocupa de sua florada amarela. Cumpre no tempo a proeza de ser um sentido oculto e deslumbrante para os distraídos que o percebem.Nele há uma pequena parte da beleza do mundo que tive a graça de descobrir. E só por isso diminuí o ritmo da minha vida.
Olhei com calma para sua beleza e nele percebi o sorriso do Criador. Sorriso de Pai, que vez em quando, faz questão que seus filhos diminuam suas velocidades para uma breve brincadeira redentora.Eu aceitei. Brinquei com Ele. Fiquei mais feliz!
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Publicado no Blog do Pe. Fábio de Melo
Jesus disse que há um tesouro precioso, que carrega em si um grande desejo: produzir alegria em quem o encontra. Portanto, aqueles que o encontram podem encher-se de alegria.
O tesouro existe e a alegria é manifestada em quem o encontra. Ele contém a capacidade de produzir “automaticamente” essa alegria. Assim como quem tem uma habilidade, quer prová-la por intermédio do que faz, esse tesouro demonstra quem é pela alegria que produz em quem o encontra.
Mas, afinal quem é esse precioso tesouro e como encontrá-lo? Como é possível ter a garantia de que ele, de fato, produz alegria? Esta certeza nos foi dada pelo próprio Jesus. “O Reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo” (Mateus 13,44).
Jesus garante que quem o [tesouro] encontra fica “cheio de alegria”.
Como e quando ele produz alegria? O próprio Senhor responde: Quando é encontrado. Caso não o seja, não consegue dar o fruto da alegria a que deseja.
Esse tesouro é o Reino dos céus. Esse tesouro é Jesus.
Quantos ainda não o encontraram! Quantos ansiosamente vivem buscando a alegria. Encontram outros falsos tesouros, com aparência de verdadeiros, mas falsos. Alegram-se quando os encontram, mas essa alegria é efêmera, passageira. São tesouros ocos, vazios. São os ídolos. Tesouros que não são capazes de preencher o vazio, mesmo depois de terem sido encontrados.
São os tesouros do prazer, do dinheiro, do ter a roupa ou tênis de marca. Ou, ainda, os tesouros da droga, da bebida, do sexo. A alegria que produzem, infelizmente, logo a seguir pode transformar-se em tristeza.
A possibilidade de sentir tristeza foi Deus mesmo quem a deu. A tristeza deveria despertar nas pessoas a saudade e o desejo de retornar a Deus. Assim como fez o filho pródigo. Ele retornou ao verdadeiro tesouro, onde estava a verdadeira alegria: Junto do Pai, do qual jamais deveria ter se afastado.
Tarefa do missionário
Esta é a tarefa do missionário: apresentar o verdadeiro tesouro: JESUS.
Tesouro verdadeiro que produz a verdadeira e permanente alegria. Alegria que acontece com quem é apresentado ao tesouro (o evangelizado). E alegria que experimenta o que apresenta o tesouro (o evangelizador). “Porque eis que se pode dizer com toda verdade: Um é o que semeia outro é o que ceifa” (João 4,37). Esta é a graça da missão. Este é o privilégio do missionário: ver rostos se encherem de alegria por encontrar o precioso tesouro: Jesus.
Entre neste grupo! Seja um missionário e experimente esta alegria!
Reze pelos missionários.
Há tanta gente triste porque ainda não encontrou o verdadeiro tesouro. Entremos nessa e aproveitemos as oportunidades que temos de apresentar a quem não conhece o Maior de todos os Tesouros: Jesus.
Alguns anos atrás, quando era preciso fazer uma pesquisa escolar, o local mais indicado para se obter informação era a biblioteca. Fazer a busca de um tema em várias prateleiras, folhear dezenas de livros, transcrever ou fazer cópias de algum conteúdo para iniciar um trabalho são coisas do passado. Muitas de nossas crianças jamais entraram numa biblioteca com esse objetivo. A internet mudou o ritmo de vida das pessoas mais velhas e incorporou-se de maneira anatômica ao cotidiano da nova geração.
De acordo com a estatística da Netcraft de junho de 2009, estão à disposição dos usuários mais de 238 milhões de sites, que são grande fonte de informação e entretenimento.Com tantas possibilidades de escolha de conteúdo, cresce também, de maneira proporcional, a preocupação de pais e formadores com relação ao que está sendo acessado pelos filhos. Para isso, há muitos programas que auxiliam na filtragem de conteúdos impróprios, mas sabemos que quando há interesse em romper uma regra, outras possibilidades são criadas.
O acesso à web, atualmente, deixou de ser exclusividade dos computadores. Os telefones celulares, hoje, são equipamentos multifuncionais no sentido mais amplo da palavra. Por intermédio desses aparelhos é possível assistir TV, fotografar, filmar, ouvir rádio... e acessar a internet. Dessa maneira, se há algum computador com programas de restrições em casa, o telefone móvel é a saída para quem deseja romper ou burlar normas.
Como todo utensílio, a internet pode ser utilizada tanto para o bem quanto para o mal. E para não permitir que alguém venha a naufragar nesse oceano de informação, uma opção seria a conscientização dos objetivos a que se pretende alcançar, quando a pessoa se dispõe a acessar a rede.
O conhecer nos transforma e traz vida por meio de uma nova perspectiva. Assim, o contato com a informação favorece, a cada um de nós, a abertura ao aprendizado e como resultado nos traz a transformação da nossa consciência.
Conteúdos pornográficos, de baixo nível ou de informações irrelevantes nos deixam como herança o vício de um vocabulário chulo ou de hábitos impróprios, tanto para jovens como para adultos.
Diante da necessidade de uma navegação segura cabe a cada um de nós, internautas, zelar por aquilo que estamos absorvendo como conhecimento. Pois nossos hábitos refletem aquilo que costumamos acolher.
Para os formadores de opinião, responsáveis pela manutenção de um site, o desafio está em tornar seu conteúdo relevante a ponto de se destacar entre os demais por sua importância, contribuindo com o desenvolvimento da formação humana e com a credibilidade das informações contidas neste celeiro virtual. Dessa maneira, asseguramos a liberdade de navegação para todos que entenderam o verdadeiro propósito da rede mundial de computadores.
Um abraço,
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Publicado no Portal da Comunidade Canção Nova |
Em cada Santa Missa a Igreja renova, presentifica, atualiza e eterniza este Sacrifício de Cristo pela Redenção da humanidade. Em média, a cada quatro segundos essa oferta divina sobe ao Céu em todo o mundo.
O Catecismo da Igreja ensina que mesmo que o mais santo dos homens tivesse morrido na cruz, seria o seu sacrifício insuficiente para resgatar a humanidade das garras do demônio; era preciso um sacrifício humano, mas de valor infinito. Só Deus poderia oferecer este sacrifício; então, o Verbo divino, dignou-se assumir a nossa natureza humana, para oferecer a Deus um sacrifício de valor infinito. A majestade de Deus é infinita; e foi ofendida pelos pecados dos homens. Logo, só um sacrifício de valor infinito poderia restabelecer a paz entre a humanidade e Deus.
“Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5,8-9).
São Pedro ensina que fomos resgatados pelo Sangue do Cordeiro de Deus, mediante “a aspersão do seu sangue” (1Pe 1, 2). “Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso Sangue de Cristo, o Cordeiro imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da criação do mundo.” (1Pe1,19)
Hoje esse Sangue redentor de Cristo está à nossa disposição de muitas maneiras. Em primeiro lugar pela fé; somos justificados por esse Sangue ensina S. Paulo:
“Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu Sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5, 8-9).
Ele está à nossa disposição também no Sacramento da Confissão; pelo ministério da Igreja e dos sacerdotes o Cristo nos perdoa dos pecados e lava a nossa alma com o seu precioso Sangue. Infelizmente muitos católicos ainda não entenderam a profundidade deste Sacramento e fogem dele por falta de fé ou de humildade. O Sangue de Cristo perdoa os nossos pecados na Confissão e cura as nossas enfermidades espirituais e psicológicas.
Este Sangue está presente na Eucaristia: Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus. Na Comunhão podemos ser lavados e inebriados pelo Sangue redentor do Cordeiro sem mancha que veio tirar o pecado de nossa alma. Mas é preciso parar para adorá-lo no Seu Corpo dado a nós. Infelizmente muitos ainda comungam mal, com pressa, sem Ação de Graças, sem permitir que o Sangue Real e divino lave a alma pecadora e doente.
Teve início às 20h a Missa que abriu o XXVIII Congresso Nacional da Renovação Carismática Católica (RCC) na sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP). A Celebração Eucarística foi presidida pelo Arcebispo de Palmas (TO) e assistente espiritual da RCC, Dom Alberto Taveira Corrêa e concelebrada por sacerdotes de todas as regiões do Brasil.
Na homilia, relacionando a liturgia do dia com o tema do Congresso, "Jesus Cristo é o Senhor", Dom Alberto recordou que: "O Espírito Santo nos faz proclamar que Jesus é o Senhor (...) É necessário que você se renda a Deus".
Dessa forma, no decorrer dos dias, apesar da reta intenção, vamos descobrindo que, apesar do longo convívio, não estamos isentos de desavenças pertinentes às nossas vidas.
Ao iniciarmos uma vida a dois, traçamos projetos e idealizamos uma convivência livre de transtornos, mas, por mais que acreditemos na infalibilidade de nossas metas, podemos testemunhar alguns erros na administração de alguns conflitos quando surgem divergências de opinião.
Se há uma coisa da qual não podemos nos vangloriar é a respeito da nossa superioridade quanto às crises e dificuldades durante nossas vidas. Mesmo aqueles que sustentam uma saudável convivência, é perfeitamente natural que, vez por outra, também tenham de enfrentar suas falhas.
Por melhores que sejam nossas relações, ainda assim, jamais estaremos livres dos choques de opinião. Cedo ou tarde, o número de pessoas com as quais nos relacionamos cresce e numa família, apesar dos conflitos (o que é normal), não podemos transformar nossa casa numa arena na qual somente o mais forte sobrevive.
Não será na elevação do tom de voz ou na imposição da autoridade que faremos alguém nos ouvir ou ser convencido daquilo que argumentamos. Muitas brigas e debates alcançam drásticos desfechos quando a consciência é dirigida por uma razão irredutível ou sedenta de vencer uma discussão a qualquer custo. Mesmo que para isso seja necessário interromper o discurso da outra pessoa com frases do tipo: “Você sempre diz a mesma coisa!”; “É assim que eu quero que seja!” ou “Você nunca fez isso ou aquilo”… Suprimindo, dessa forma, o direito de fala do outro e sem apresentar uma solução plausível à questão em pauta.
O entendimento diante dos impasses acontece quando há uma troca de ideias e o monólogo cede lugar ao diálogo.
Graças às exigências dos nossos convívios, somos impulsionados a nos “desinstalar” de nossa autosuficiência. Reconhecer nossa fraqueza ou nossa impotência em assimilar algo novo, não minimiza nossa integridade, mas nos faz nos unir, mais uma vez, com a pessoa, seja o cônjuge ou filhos, na intenção do propósito assumido.
Tornar a nossa opinião clara e objetiva – diante dos inevitáveis impasses – é o que faz com que um diálogo flua. Dessa forma, devemos atentar para o modo como tratamos as divergências, pois, a habilidade em resolver uma questão delicada está na maneira como alcançamos seus resultados. Assim, aprenderemos nesse percurso a acolher as ideias da outra pessoa, percebendo que, em muitas ocasiões, “perder” numa discussão pode significar ganhar em conhecimento a partir de outra perspectiva.
Deus abençoe
Dado Moura
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